A Direção Geral de Imigração da República Dominicana revelou que durante o ano de 2020 a agência repatriou 23.724 estrangeiros, incluindo 23.664 cidadãos haitianos que vivem neste país, sem qualquer personalidade jurídica. Além da maioria haitiana, eles também eram cidadãos de 18 outros países, incluindo Albânia, Argélia, China, Granada, Canadá, Colômbia, Brasil, Geórgia, Cuba, Venezuela, Estados Unidos, Nigéria, México, Trinidad e Tobago, Ucrânia, Espanha e Bulgária.
Santo Domingo, 4 de fevereiro de 2021. – Mais de 20.000 estrangeiros que viviam de forma irregular na República Dominicana, 90% dos quais eram haitianos, foram devolvidos a seus países de origem em 2020.
O jornal dominicano L’Estien Diario, citando a Direção Geral de Imigração, divulgou esta informação. Este último também revelou que outros 7.147 cidadãos de diferentes países foram impedidos de entrar no território dominicano no ano passado por não cumprirem os requisitos da Lei 285-04 que rege o sistema nacional de imigração.
A Organização de Imigração afirmou em seu relatório que muitos estrangeiros que foram devolvidos do território dominicano no ano passado participaram de diversas atividades produtivas, sem obter documentos ou permissão para permanecer no país.
Eles incluem cidadãos de 19 países, a grande maioria dos quais são haitianos. Também participaram da Albânia, Argélia, China, Granada, Canadá, Colômbia, Brasil, Geórgia, Cuba, Venezuela, Estados Unidos, Nigéria, México, Trinidad e Tobago, Ucrânia, Espanha e Bulgária.
As estatísticas de imigração também revelam que, no ano passado, durante a pandemia, cerca de 217.668 estrangeiros retornaram voluntariamente a seus países de origem, com a maior proporção de haitianos se deslocando por terra.
Outros conseguiram chegar a seus países de origem em voos humanitários das autoridades dominicanas.
No final do ano passado, a Direção-Geral de Imigração reforçou os controles de imigração e as operações de repatriação em várias províncias da República Dominicana. Nesse período, dezenas de cidadãos haitianos foram presos e devolvidos a seus países por não possuírem documento de residência.
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