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NOVA YORK – A montadora norte-americana General Motors divulgou lucro maior no segundo trimestre nesta terça-feira, o que a levou a aumentar novamente sua previsão para o ano inteiro.
Seu faturamento aumentou 25,1% em um ano, para US$ 44,75 bilhões (US$ 1 bilhão), e seu lucro líquido saltou 51,7%, para US$ 2,57 bilhões. O lucro ajustado (EPS) por ação, excluindo itens extraordinários, foi de US$ 1,91.
Isso é melhor do que o consenso do analista.
As ações subiram 1,40% nas negociações pré-NYSE.
“Tenho o prazer de compartilhar com vocês o fato de que os resultados operacionais da General Motors continuam mostrando forte crescimento”, disse Mary Barra, diretora executiva do grupo, em carta aos acionistas.
Assim como no primeiro trimestre, a previsão para 2023 foi revisada para cima, principalmente o LPA – que é um dado de referência para os mercados – que agora é esperado entre US$ 7,15 e US$ 8,15, contra uma faixa de US$ 6,35 a US$ 7,35 anteriormente.
Ela espera um lucro líquido anual entre US$ 9,3 bilhões e US$ 10,7 bilhões em 2023, em comparação com uma previsão anterior de US$ 8,4 a US$ 9,9 bilhões. Foram US$ 9,9 bilhões em 2022.
A General Motors disse que seus resultados no segundo trimestre foram afetados por um custo de US$ 792 bilhões depois que fechou novos negócios com a LG Electronics e a LG Energy Solution relacionados a um recall de 142.000 carros elétricos Chevrolet em 2021 devido a baterias defeituosas.
O grupo sul-coreano havia concordado em outubro de 2021 em pagar até US$ 1,9 bilhão. No final, os americanos arcarão com US$ 792 milhões do custo.
Mary Barra destacou que os negócios da GM voltaram a se beneficiar da demanda dos consumidores americanos, que vem impulsionando o setor há dois anos, destacando que a lucratividade também vem crescendo internacionalmente, principalmente no Brasil e na Coreia do Sul.
Segundo ela, metade dos compradores do novo SUV Chevrolet Trax nos Estados Unidos e dois terços na Coreia eram novos clientes da General Motors.
Em termos de veículos elétricos, o grupo disse ter atingido sua meta de fabricar 50.000 veículos na América do Norte no primeiro semestre e confirmou sua meta de 100.000 este ano.
Ela quer atingir uma capacidade de produção de 1 milhão de veículos elétricos por ano na América do Norte até 2025.