A fabricante alemã de equipamentos esportivos Adidas anunciou nesta terça-feira a retirada da venda de camisetas de gosto questionável.
A fabricante alemã de equipamentos esportivos Adidas anunciou nesta terça-feira a retirada da venda de camisetas de gosto questionável que as autoridades brasileiras acusaram veementemente de incitar o “turismo sexual” durante a fase final da Copa do Mundo da FIFA.
A divulgação dos diários nos locais dessas camisetas que foram abertas pela Adidas para outros países na vigência do Monday Coupe (12 a 13 de julho) foi cobrada no Brasil, e outros meios de comunicação social têm foi liberado até agora.
Em uma dessas camisetas, o coração que complementa o slogan “I Love Brazil” faz referência às nádegas arrebitadas de uma mulher usando tanga.
Por outro lado, uma foto de trás mostra uma jovem negra sexy de maiô, segurando uma bola na mão, acompanhada da inscrição: “Ansiosa para marcar”, com o famoso pão de açúcar do Rio de Janeiro ao fundo .
O Ministro da Política da Mulher do Brasil criticou em comunicado à imprensa: “É inaceitável que uma empresa multinacional de artigos esportivos como a Adidas (…) venda camisetas com imagens e frases ligando o Brasil ao turismo sexual”. .
O ministro acrescentou que esta campanha “incentiva a predação sexual (…). Não respeita a nossa pátria e ataca-a reproduzindo uma fantasia que procuramos incansavelmente enterrar de uma vez por todas”.
A Adidas, uma das patrocinadoras oficiais da Copa do Mundo FIFA, rapidamente corrigiu a situação em comunicado divulgado em São Paulo.
“A Adidas acompanha sempre de perto a opinião dos consumidores e parceiros e por isso anuncia que os produtos em questão não estarão à venda”, explica a marca.
“É importante ressaltar que esta é uma série limitada e só estava disponível nos Estados Unidos”, afirmou a fabricante do equipamento.
O caso repercutiu até a cúpula do estado brasileiro. A presidente Dilma Rousseff postou em sua conta no Twitter, sem mencionar diretamente a Adidas, que “o governo intensificará seus esforços preventivos contra a exploração sexual de crianças e adolescentes durante o Carnaval e a Copa do Mundo”.
O Brasil se prepara para receber cerca de 600 mil turistas estrangeiros durante a Copa do Mundo, além de três milhões de brasileiros que viajarão para as 12 cidades-sede do torneio.