Guiné-Bissau: Saiu o embaixador do Brasil, por antecedentes racistas

Guiné-Bissau: Saiu o embaixador do Brasil, por antecedentes racistas

Na fila certa dos entusiastas do “bolsonarismo”.

Após investigação do Itamaraty, constatou-se que a esposa do embaixador do Brasil na Guiné-Bissau, Fabio Guimarães Franco – Nomeado para este cargo em novembro de 2018 – O diplomata interveio nas atividades de representação do ministério, e vai deixar a Guiné-Bissau e o seu emprego local.

Segundo inquérito interno, Shirley Carvalhido Franco interferiu na rotina da embaixada, chegando a ocupar uma sala nos escritórios. As autoridades também alegam que praticaram assédio moral e calúnias raciais contra guineenses que trabalhavam na missão diplomática. Ela supostamente chamou os guineenses de “macacos” e declarou que eles “só são bons em fazer amor, não no trabalho”.

Um oficial da embaixada disse que em agosto de 2021, a esposa do embaixador impediu seu marido de procurar um substituto para dois cargos ministeriais, depois que dois ocupantes solicitaram sua remoção de seus cargos, e dois outros cargos, e cargos de alto escalão ficaram vagos. Ela então teria dito que aconselharia ela mesma o marido e “contaria” ao corpo diplomático local.

Em 8 de novembro de 2021, acordo de modificação de comportamento (tak) Assinado por Fábio Franco, trata-se de procedimento administrativo aplicado às infrações “de menor potencial ofensivo”.

Nesse acordo, o Embaixador Fábio Franco declarou que “reconhece a inadequação de sua conduta” e se comprometeu a cumprir os deveres e vedações estabelecidas por lei para os servidores públicos. Ele voltará ao Brasil dois anos antes do previsto, em dezembro de 2021, e o caso será encerrado.

O diplomata assinou auto de infração ao disposto no art. 117, § 6º, da Lei 8.112 / 90, que proíbe o servidor de se transferir “para pessoa fora do serviço. […] realizar uma tarefa que cabe a ele ou a seu subordinado. ”

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Fundação Shirley Carvalhedo Franco Professor (PhD) na Faculdade de Ciências da Informação Formado na Universidade Pública de Brasília (UnB), e em licença sem vencimento desde 2013.

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