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“Há um potencial real nessas crianças”: Na semifinal da Copa do Mundo, a seleção sub-17 francesa almeja mais alto

12h30, horário da França, 18h30, horário da Indonésia. Poucos minutos depois da seleção sub-17 francesa se classificar para as semifinais da Copa do Mundo, a música ecoava muito alto no vestiário. No final da chamada, Jean-Luc Vanucci, o treinador francês, isolou-se para nos contar sobre a vitória de hoje sobre o Uzbequistão (1-0) e a segunda qualificação consecutiva das seleções Sub-17 para as meias-finais. A Copa do Mundo, quatro anos depois da geração de 2002 no Brasil.

O final da partida foi quente para os jogadores. Você já teve um momento de pânico no banco?

Jean-Luc Vanucci. foi difícil. Difícil, difícil, difícil… (sorri). Pelas primeiras estatísticas que vi, parecia que disparamos 27 tiros. Começámos muito bem, mas temos de nos acalmar cedo. Temos potencial, mas não o fazemos. Restauramos a confiança nesta equipe que é muito corajosa, corre muito, defende muito bem e pode colocar perigo quando tem a bola. Tudo o que planejamos aconteceu. Temos a oportunidade de marcar este golo e aguentar até ao fim. Mais uma vez é uma partida sem sofrer nenhum gol. As semifinais estão chegando, o que é ótimo.

Então o único arrependimento é não ter marcado o segundo gol?

Sim. Ao vermos quantas situações temos, não queremos encarnar para viver momentos mais tranquilos. Mas se tivermos que passar por isso, nós o faremos. Precisamos administrar melhor certos momentos para sermos eficazes e ter um pouco de espaço para respirar. Mas espere… não vamos ser exigentes. Estamos onde deveriam estar as seleções juvenis, nas quartas de final. Agora só nos resta olhar um pouco mais longe.

11 jogos consecutivos pela sua equipe sem sofrer nenhum gol. Isso é motivo de muito orgulho?

É motivo de orgulho o que fizemos com o staff e o método de defesa que propomos que permite à equipa ser eficaz. O grupo é muito unido e também temos jogadores muito bons. Uma combinação de tudo. Chegámos à final do Europeu, vencemos o Limoges em Setembro, chegámos às meias-finais do Mundial… A geração de 2006 está bem. Acredito que também estou preparado para atingir esse objetivo.

As partidas se sucedem. Vejo vocês em três dias contra Marrocos ou Mali. Como estão os jogadores?

Honestamente, você tem que estar aqui para perceber o quão quente está. Tivemos um pouco de sorte hoje, pois choveu bastante durante o dia. Mas as condições são demasiado duras para os organismos vivos. Até nós, funcionários, temos um problema, apesar de não fazermos muita coisa a não ser suar no banco (risos). Para os jogadores é difícil. Ainda temos jogadores na fase inicial das cólicas. Só temos três dias. Teremos que administrar as energias e fazer as escolhas certas para o time titular das semifinais.

A segunda semifinal consecutiva da seleção sub-17 francesa. Este foi o objetivo mínimo declarado?

Mínimo, não sei. Estar lá é realmente muito bonito. Jean-Claude Giuntini (Nota do editor: seu antecessor) Ele passou por isso em 2019, perdendo para o eventual vencedor no Brasil. O que pedi aos jogadores é que pelo menos chegassem lá, que pudessem competir com os jogadores de 2002 (Arnaud Kalimuendo, Ishak Lihagi, Adil Aouchiche, Jorginio Rutter… eles estão lá. É bom que estejamos falando da nossa geração de 2006 “Há um potencial real nestas crianças. Agora cabe-nos a nós ir mais longe do que 2002. Conseguimos igualá-los e cabe-nos a nós ultrapassá-los.

Qual é a posição da sua equipe em comparação com as últimas eliminatórias?

Conhecemos a Alemanha de cor. Jogamos contra eles na final do Euro e perdemos nos pênaltis após um empate em 0 a 0. Nós sabemos, nós controlamos. Nosso adversário nas semifinais, ficamos em campo para monitorá-los (Marrocos ou Mali). A Argentina, por outro lado, seguiu menos de perto. Mas se vencer o Brasil por 3 a 0, deve ser um time de alto nível (sorriso). Estamos nas semifinais da Copa do Mundo e não jogaremos com pés niquelados.

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Winona Wheatly

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