Parece que os antigos povos da América do Sul se inspiraram nos vestígios de dinossauros fossilizados no que hoje é o leste do Brasil, onde esculpiram formas na rocha, impressas pelos movimentos de gigantes há dezenas de milhões de anos.
As pegadas de dinossauros pertencem a terópodes, saurópodes e iguanodontídeos e estão espalhadas por três afloramentos rochosos no estado brasileiro da Paraíba. Os petróglifos encontrados no local consistem principalmente em padrões circulares, mas muitos deles se assemelham muito às pegadas de dinossauros de três dedos também encontrados no local. Foi a pesquisa da equipe que catalogou os petróglifos e trilhas associadas Publicados em Relatórios científicos.
Nem as pegadas nem os petróglifos foram datados diretamente, mas sepulturas humanas que datam de 10 mil anos foram encontradas em dois locais próximos. Um desses locais, a Pedra de Alexandre, tem sepulturas que vão de 9.400 a 2.620 anos atrás, sugerindo que ainda existe um amplo período de tempo em que as pinturas rupestres poderiam ter sido esculpidas. Mas a colocação dos petróglifos e o desenho de algumas das figuras são claramente inspirados em caminhos muito mais antigos.
Os terópodes eram um grupo de criaturas bípedes, muitas vezes carnívoras. Tiranossauro Rex E todos os pássaros modernos. Os saurópodes eram quadrúpedes grandes e herbívoros, facilmente reconhecíveis por causa de seus longos pescoços, se não por seus corpos maciços. Iguanodonianos Era um grupo de herbívoros bípedes que incluía os polegares serrilhados e chamados iguanodonte, Bem como hadrossauros com bico de pato.
O Brasil já foi um terreno fértil para uma série de animais antigos, incluindo dinossauros e seus equivalentes alados (pterossauros). E outros répteis antigos. Na realidade, Contrabando de fósseis do Brasil Continua a ser um problema irritante para as autoridades.
A proximidade dos petróglifos com pegadas fossilizadas revela “uma interação ativa com material fóssil, sugerindo que essas pegadas não apenas chamaram a atenção da comunidade indígena, mas foram significativas e foram integradas ao seu repertório cognitivo”, escreveu a equipe.
Nenhum petróglifo interferiu ou danificou as pegadas no local – “sugerindo a consideração dos criadores desses monumentos”, escreveram eles. A datação absoluta de petróglifos usando espectroscopia de raios X pode revelar quando foram feitos, talvez ao longo de séculos, por diferentes grupos.
A equipe cita pinturas rupestres encontradas no sítio arqueológico próximo de Junko, que retratam uma variedade de formas geométricas que lembram estrelas, rodas, flores e (se você apertar os olhos) edifícios. A equipe concluiu que os petróglifos foram compostos por várias pessoas, com base na diferença de estilo entre as figuras. Algumas formas e caminhos foram severamente danificados por lascas de rochas.
Dada a falta de compreensão moderna dos dinossauros na antiga América do Sul, a equipe acrescentou que os fabricantes de petróglifos podem ter confundido as pegadas dos dinossauros com as pegadas de Rhea. Rhesus são dinossauros terópodes modernos, a maior ave do Brasil e nativos da mesma área do sítio fóssil.
Pode ser que sim, mas diferentemente dos vestígios da Reia real vistos por aquelas sociedades antigas, os da rocha da Paraíba não desapareceram. Isto deu às gravuras alguma importância para a comunidade local, como evidenciado pelas antigas obras de arte colocadas ao lado delas.
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