O Pantanal, a maior área úmida do planeta, está sofrendo vários incêndios violentos. A vida selvagem que ali vive corre grande perigo, ameaçada pela fumaça e pela fome.
A maior zona húmida do planeta devastada pelas chamas. O Pantanal, uma região geralmente exuberante no extremo oeste do Brasil, tem sido assolado por intensos incêndios florestais há vários dias. Esse fenômeno também destrói diversas faunas locais, incluindo onças, tucanos, macacos e até grandes répteis.
Mais de 260 mil hectares de vegetação já viraram fumaça, enquanto as chamas continuam a crescer devido aos ventos muito violentos e às altas temperaturas – mais de 40°C no final da manhã. Esses fatores combinados com uma seca significativa no hemisfério sul fizeram com que o número de queimadas explodisse.
Segundo a Agência Brasileira de Pesquisas Espaciais (INPE), citada por Notícias da CBSforam 2.387 focos de incêndio no Pantanal nos primeiros 13 dias de novembro, um aumento de mais de 1.000% em relação a todo o mês de novembro de 2022.
“O Pantanal é uma região acostumada com queimadas. Normalmente, ele se regenera naturalmente. Mas tantos incêndios não são normais”, explica o biólogo Gustavo Figueiroa, presidente da associação ambientalista SOS Pantanal, ao canal americano.
Já em 2019, a área foi destruída pelas chamas. Os especialistas temem que estes fenómenos estejam demasiado próximos para permitir que o ecossistema se recupere.
Segundo os especialistas em clima, as alterações climáticas intensificam eventos extremos, como incêndios florestais, mas também secas. O último relatório dos especialistas do IPCC destaca que a probabilidade de “incêndios florestais catastróficos” deverá aumentar entre 30% e 60% até ao final deste século.
A vida selvagem significativa que vive nesta área está ameaçada. Milhares de animais já morreram por causa das chamas, outros “morreram por inalação de fumaça”, como explica o veterinário Aracelli Hammann.
A exposição direta às chamas e à fumaça não é a única responsável pela catástrofe que se aproxima para este ecossistema. A fome resultante corre o risco de causar grandes danos. O veterinário viu muitos animais mortos, incluindo insetos, répteis, anfíbios e pequenos mamíferos.
Uma “parte da cadeia alimentar invisível” é destruída. A vida selvagem corre assim o risco de um “efeito dominó”, um colapso da base para o topo, que poderia pôr em perigo a população de onças-pintadas.
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