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Incêndios florestais batem recordes no Brasil

O Brasil registou um número recorde de incêndios florestais de janeiro a abril, com mais de 17.000 incêndios identificados, mais de metade na Amazónia, um revés para o presidente de esquerda Lula.

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Se os incêndios são uma das técnicas utilizadas pelos atores do agronegócio que praticam o desmatamento ilegal, o Ministério do Meio Ambiente brasileiro destacou o impacto das “mudanças climáticas” e os episódios de seca que elas causam. .

No total, foram registrados 17.182 focos de incêndios em vegetação nos primeiros quatro meses do ano, um aumento de 81% em relação ao mesmo período de 2023, segundo imagens de satélite do Instituto Brasileiro de Pesquisas (INPE) disponibilizadas quinta-feira.

O Brasil nunca registrou tantos incêndios florestais neste período desde que esses dados começaram a ser compilados em 1998.

O recorde anterior datava de 2003, quando foram cadastrados 16.888 domicílios nos primeiros quatro meses do ano.

Na Amazônia brasileira, que abriga mais de 60% da maior floresta tropical do planeta, o INPE contabilizou 8.977 moradias de janeiro a abril, o maior número desde 2016.

Isso representa um aumento de 153% em relação ao mesmo período do ano passado.

A segunda área mais afetada é o Cerrado, uma savana rica em diversidade localizada no sul da Amazônia, com 4.575 moradias (+43% em relação a janeiro-abril de 2023).

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu reduzir pela metade o desmatamento na Amazônia durante seu primeiro ano de mandato, em 2023, depois de ter saltado sob o governo de seu antecessor de extrema direita, Jair Bolsonaro (2019-2022). .

Mas a situação dos incêndios florestais continua alarmante.

“Os incêndios florestais no Brasil e em outros países da região, como Chile e Colômbia, foram intensificados pelas mudanças climáticas e por uma das versões mais fortes da história (do fenômeno) El Niño, que causará uma longa seca em muitos países. áreas da Amazônia em 2023”, disse o Ministério do Meio Ambiente do Brasil em um comunicado.

“O aumento das temperaturas nos últimos meses provocou alterações, como o avanço do fogo para áreas de vegetação nativa”, acrescentou o ministério.

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