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inundação | Rir de uma possível sucessora de Angela Merkel faz as pessoas reagirem

(Berlin) Armin Laschet, candidat favori à la succession de la chancelière allemande Angela Merkel, a été contraint samedi de présenter des excuses après avoir été filmé hilare lors d’une visite aux victimes des récentes inondations en Allemagne.




La polémique a pris d’autant plus d’ampleur qu’il est le responsable d’une des deux régions les plus affectées par la catastrophe, la Rhénanie du Nord-Westphalie, dans l’ouest du pays, où des dizaines de personnes ont péri.

Celui qui est aussi chef de file des chrétiens-démocrates (CDU), parti de Mme Merkel, pour les élections législatives du 26 septembre, a été pris d’hilarité pendant un discours d’hommage, prononcé par le président de la République Franck-Walter Steinmeier.

Situé derrière le chef de l’État, on le voit sur les images rire pendant près de 30 secondes, avec six personnes l’accompagnant.

Les deux hommes étaient en déplacement dans la ville de Erftstadt, particulièrement dévastée par les inondations.

« Indigne », « dégoûtant » : la vidéo, immortalisée par la chaîne de télévision locale WDR, a été partagée plusieurs centaines de fois sur Twitter samedi, provoquant l’ire de responsables politiques sociaux-démocrates, partenaires des conservateurs au sein du gouvernement de coalition de Mme Merkel, et de nombreux internautes.

« Je suis tout simplement sans voix », a déclaré sur Twitter Lars Klingbeil, secrétaire général du parti social-démocrate SPD.

« Une question de caractère », lance ironiquement un autre responsable du SPD, Kevin Kühnert.

Un responsable du parti libéral FDP (opposition), Michael Theurer, a jugé qu’Armin Laschet « n’avait pas été à la hauteur de l’évènement » en rigolant « pendant que le chef de l’État rendait hommage aux victimes ».

Face à la polémique, Armin Laschet s’est excusé samedi soir sur Twitter : « Je regrette l’impression qu’a donnée une conversation. C’était inapproprié et j’en suis désolé », a-t-il déclaré.

Des habitants de la région ont également partagé leur courroux : « J’ai grandi à Erfstadt […] “O comportamento do nosso presidente (regional) é inaceitável e imperdoável”, tuitou um deles, Olaf Washkiss.

O candidato não é sua primeira gafe durante o mau tempo: quinta-feira, ele causou incompreensão após a prisão de uma jornalista que usava o termo “jovem”, no canal regional WDR. Um termo que muitos internautas consideram paternalista e sexista.

A nova polêmica está no meio da campanha eleitoral.

A conservadora CDU lidera as intenções de voto para as eleições legislativas, que devem indicar a sucessora de Angela Merkel, no poder desde 2005.

Os conservadores têm 30% de vantagem, à frente da candidata do Partido Verde Annalena Barbock com 20% e do candidato do SPD Olaf Schultz com 15%, de acordo com uma pesquisa do ZDF publicada no início desta semana.

Meu Barbock, que estava no topo de suas intenções de voto há dois meses, subseqüentemente caiu nas pesquisas após uma série de erros.

Pelo menos 165 pessoas, incluindo 141 na Alemanha, morreram na Europa em inundações de escala rara causadas por chuvas torrenciais no oeste do continente.

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Alec Robertson

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