As montanhas do Brasil ainda guardam muitos segredos, incluindo esta laranja-abóbora recentemente descoberta e um sapinho venenoso.
Não é incomum para os cientistas descobrirem novas espécies até hoje. O planeta tem surpresas guardadas e novos animais ou plantas veem regularmente de dia, quer tenham estado ocultos aos olhos humanos durante séculos ou tenham aparecido apenas recentemente. É particularmente o caso da Colômbia, onde pesquisadores descobriram novas espécies em territórios desconhecidos da comunidade científica ou esta espécie descoberta por acaso em um frasco que estava por 100 anos nas prateleiras.
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Como aprendemos em uma publicação de PLOS One, esse sapo não mede nem 2,5 cm e faz parte da família de Sapos-abóbora, uma espécie de sapos minúsculos e de cores vivas. Ele tinha já encontrado em 2016 na Serra da Mantiqueira, no Brasil, como explica Ivan Nunes, autor do estudo, professor do Departamento de Ciências Biológicas e Ambientais da Universidade Estadual Paulista.
Os cientistas acreditavam na época que pertencia à família de Braquicefalo ephippium mas um estudo cuidadoso revelou a eles que existem na verdade várias subespécies de sapos-abóbora, incluindo este, podemos aprender com le National Geographic. O sapo responde hoje ao doce nome de Brachycephalus rotenbergae.
Venenoso, mas não mortal se tocado
Como o autor do estudo explica, o sapo secreta um veneno o que é agressivo, mas não fatal para humanos se tocarem, você só precisa evitar esfregar os olhos ou a boca após tocar no sapo (o que não é recomendado de qualquer maneira se você planeja visitar as montanhas brasileiras em breve). Esses sapos secretam um veneno chamado tetrodotoxina, o mesmo veneno do baiacu. No entanto, você pode ser envenenado se comer o sapo (bastante raro) ou se ele entrar em contato com uma ferida aberta.
Sua pequena particularidade: é fluorescente. O olho humano não consegue ver, mas, com a ajuda de uma lâmpada ultravioleta, o sapo “acende”.