Antes de uma conferência de imprensa na terça-feira, centrada no seu mais recente projeto artístico, o empresário surpreendeu ao afirmar publicamente ser “vítima de um chefe tóxico” dentro da sua própria empresa.
Atualmente em licença médica devido ao esgotamento profissional, Louis Garneau, agora sócio minoritário da empresa, queria esclarecer os fatos.
“Apresentei-me à diretoria, mas não fui ouvido, fui espancado”, disse ele em entrevista. solIsso aconteceu à margem da coletiva de imprensa.
Nos últimos anos, a chegada da Champlain Financial Corporation como acionista maioritário e uma nova equipa de gestão, chefiada por Jean-Marc Jahout, levaram ao relançamento da Louis Garneau Sports, que estava nos últimos anos.
Esta mudança também transformou e distorceu o clima de trabalho, como sublinha Louis Garneau, principalmente através de actos de intimidação e assédio por parte de um gestor sénior que não deseja ser identificado.
“Muitos funcionários saíram ou estão de licença médica”, disse ele.
Ele não acredita que sua situação seja um caso isolado. Segundo ele, o clima tóxico ainda é muito comum dentro das empresas, ressalta. “Vejo-os em diferentes áreas e é inconcebível que em 2024 ainda possamos tolerá-los.”
Ele acrescentou: “Devemos condenar tal comportamento e hoje não tenho medo de fazê-lo. Não tenho nada a perder. Não ficarei calado”.
– Louis Garneau
Embora não queira tornar-se porta-voz oficial deste caso, afirma que continuará os seus esforços, a nível jurídico se necessário.
“Quero meu emprego de volta e sinto que o estamos perdendo.”
– Louis Garneau
Ele conta que nos últimos meses Louis Garneau voltou a pintar para encontrar a paz. Não é segredo que o processo foi difícil. Ele revelou a L que tinha pensamentos sombrios sol.
Ele se propôs o desafio de pintar uma série de 100 pinturas do atleta pioneiro Taylor, o esquecido campeão de ciclismo afro-americano, responde o ex-campeão de ciclismo.
Executado em grande parte durante uma intensa sessão criativa de 24 horas no dia 21 de maio, o projeto trouxe o empresário de volta à “bolha artística”, permitindo-lhe progredir na vida pessoal e profissional. “Ele é um cara que me inspira muito. Sua força. Ele mostra sua resiliência.”
Mais especificamente, o projeto visa angariar fundos para a produção de um documentário sobre a vida deste ciclista americano. Louis Garneau espera arrecadar US$ 1 milhão. A primeira pintura, nº 1, já havia sido vendida por US$ 10 mil a um executivo do Banco Nacional.
A maior parte das pinturas será vendida nos Estados Unidos, após a inauguração marcada para 27 de junho em Boston.
“Este projeto alimentou a minha ideia de que poderia fazer um grande lançamento sem revelar nada sobre o clima tóxico em que vivia. Mas não seria original. Não estaria de acordo com os meus valores”, explica Louis Garneau.
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