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Lutas amadoras de jiu-jitsu brasileiro foram descriminalizadas em Quebec

As lutas amadoras de jiu-jitsu brasileiro poderão mais uma vez ser realizadas em Quebec. A Rádio-Canadá soube que um decreto nesse sentido foi assinado em 8 de março pelo Gabinete de Ministros Legislativo.

Essas competições, assim como muitos outros esportes de combate, foram proibidas por 10 anos devido a uma alteração no Código Penal Federal.

A aprovação do decreto de 8 de março descriminaliza a realização de partidas amadoras de Jiu-Jitsu Brasileiro, sujeita à aprovação do regulamento de segurança pela Diretoria de Segurança em Entretenimento e Esportes do Ministério da Educação (MEQ).

A referida lista ainda não foi aprovada, mas será apenas uma formalidade, segundo as nossas fontes.

O caratê também obteve status equivalente, no outono de 2022. Mas, ao contrário do Jiu-Jitsu brasileiro, a prática deste esporte está sujeita à supervisão de uma federação, que garante o respeito às normas de segurança.

Outros esportes protegidos

Uma alteração à Secção 83(2) do Código Penal em 2013 tornou ilegal a realização de jogos amadores em qualquer lugar do Canadá, exceto para desportos oferecidos nos Jogos Olímpicos, bem como aqueles especificamente permitidos pelas províncias.

No entanto, em 2021, o Comité Olímpico Internacional (COI) decidiu não introduzir o karaté nos Jogos de Paris em 2024, daí a necessidade urgente de descriminalizar rapidamente a realização de competições amadoras nesta disciplina no ano passado.

Por sua vez, o Jiu-Jitsu Brasileiro nunca foi um esporte olímpico. No entanto, o decreto de 8 de março descriminaliza a luta amadora nesta disciplina em Quebec. Análise de risco Miq Convença-o de que o Jiu-Jitsu Brasileiro não é mais perigoso do que outros esportes de aderência, como o Judô.

Segundo nossas informações, o decreto também protege os citados judô e taekwondo. boxeAssim como a luta livre (greco-romana e estilo livre), caso esses esportes percam o status olímpico.

As artes marciais mistas terão que esperar

Não foi possível falar com a ministra responsável pelo esporte, Isabelle Charest, para escrever este artigo. No entanto, seu escritório nos garantiu que a descriminalização das lutas amadoras de jiu-jitsu brasileiro foi uma das prioridades que ela identificou após sua renomeação após as eleições do outono passado.

Tais competições foram toleradas nos primeiros anos após a alteração do artigo 83 (2) do Código Penal, em 2013. A polícia começou a reprimir em 2017, daí a impaciência dos fãs de Jiu-Jitsu brasileiro em Quebec, que desde então foram para Ontário ou os Estados Unidos para lutar.

Se o decreto de 8 de março corrigir esta situação, a questão permanecerá sem solução para muitos desportos, como as artes marciais mistas e o Muay Thai, para os quais os combates amadores continuam proibidos no Quebeque, pelo menos por enquanto. No entanto, estão a ser organizadas celebrações secretas, como notou a Rádio-Canadá no ano passado. (Uma nova janela).

Correção

Uma versão anterior deste artigo afirmava que as lutas amadoras de kickboxing são proibidas em Quebec. No entanto, foi legalizado em 2018.

A introdução de lutas profissionais também continua permitida em algumas disciplinas. É o caso do boxe, artes marciais mistas e kickboxing. No entanto, os promotores devem obter autorização do Departamento de Álcool, Cursos e Jogos, que se reserva o direito de recusá-los.

União em construção

A descriminalização das lutas amadoras de Jiu-Jitsu brasileiro é resultado do trabalho conjunto de dois grupos distintos centrados nos treinadores Johnny Zmoly, de Montreal, e Stephen McClure, de Magog.

Federação Brasileira de Jiu-Jitsu de Quebec (Uma nova janela) Foi formada imediatamente, mas seu status ainda não havia sido reconhecido por Quebec. Esta organização sem fins lucrativos afirma representar cerca de 45 escolas do concelho.

Seu presidente, Johnny Zmoly, está feliz com o rumo dos acontecimentos. O problema está resolvido de uma vez por todasanimou-se nesta terça-feira em entrevista à Rádio-Canadá.

Al-Zamouli espera que a publicação dos regulamentos de segurança garanta que as escolas afiliadas à sua federação – que ainda não aderiu – possam organizar competições legalmente. Então seu corpo pode desempenhar um papelmediadorEle explica.

Stephen McClure também elogiou a adoção do decreto que descriminaliza as lutas amadoras em sua disciplina favorita, Sunday, no podcast sindicalizado One Two Jitsu. Fazemos isso não para o resto de nós: mas para aqueles que nos seguemEle explicou que seu sonho é que alguns fãs de jiu-jitsu brasileiro em Quebec um dia possam viver do esporte.

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Winona Wheatly

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