Mais de 4.000 mortes de Covid-19 em 24 horas, um recorde

Sepultado em cemitério em São Paulo, Brasil, 31 de março de 2021 – Miguel SCHINCARIOL © 2019 AFP

O Brasil Na terça-feira, ele ultrapassou o limite de 4.000 mortes causadas pela Covid-19 em um dia, com 4.195 mortes registradas em 24 horas, um novo recorde, segundo o último relatório oficial do Ministério da Saúde. Este país de 212 milhões de habitantes é o segundo país mais enlutado do mundo em números absolutos, depois dos Estados Unidos, com um total de 336.947 mortes.

Aproximadamente 87.000 novos casos em 24 horas

O Brasil também é o segundo maior país do mundo em poluição, com 13.100.580 casos confirmados, sendo 86.979 nas últimas 24 horas. A pandemia parece completamente fora de controle no maior país da América Latina, com registros desastrosos quebrados dia após dia por várias semanas.

Em apenas seis dias, foram registradas mais de 15 mil mortes em abril no Brasil, com uma média de 2.757 mortes por dia. Especialistas temem um massacre pior do que o de março, quando o vírus matou 66 mil pessoas, quase o dobro do que aconteceu em julho, o pior mês do ano passado.

Ônibus escolares para transporte de cadáveres apreendidos

Os hospitais estão superlotados na maioria das áreas. Em São Paulo, a cidade mais populosa e a capital econômica do país, os ônibus normalmente reservados para o transporte escolar começam a ser utilizados para o transporte de carrocerias.

Os cemitérios lá estão tão superlotados que os enterros são feitos à noite para lidar com o fluxo constante de novos corpos a serem enterrados.

Apesar desta situação de saúde desastrosa, o presidente de extrema direita Jair BolsonaroFortemente criticada por sua gestão caótica da epidemia, ela continua questionando as restrições impostas por prefeitos e governadores de estados. Na ausência de uma verdadeira coordenação a nível nacional, cada cidade e cada país acabam por tomar medidas inadequadas e por vezes contraditórias.

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9,8% dos brasileiros receberam a primeira dose da vacina

Ao mesmo tempo, a vacinação, que começou no final de meados de janeiro, segue em ritmo considerado lento pelos especialistas. Até o momento, quase 20 milhões de pessoas receberam a primeira dose, ou 9,8% da população, e 5,8 milhões de pessoas (2,7%).

“Com essa taxa de vacinação, a única maneira de limitar efetivamente a propagação do vírus é impor a contenção completa, não apenas restrições parciais em vigor na maioria dos estados”, disse Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo. UFES).

Artigo original publicado em BFMTV.com

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