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O capitão do vestiário dividido, que jogará nesta quarta-feira, em Madri, a partida de volta das oitavas de final contra o Real, surpreende o zagueiro brasileiro com sua aura calma e harmoniosa.
Em março de 2017, um dia após uma virada desastrosa (1 a 6 em Barcelona, o Paris-SG virou motivo de chacota do mundo inteiro), o zagueiro brasileiro Marcos Awas Correia, mais conhecido como Marquinhos, surpreendeu ao encontrar sua Ferrari 458 Itália saqueada. Supondo que houve retaliação dos torcedores parisienses, ele discretamente se referiu ao clube. Então ele mandou seu carro para a garagem. Nenhuma reclamação, nenhuma atitude raivosa, nenhuma postagem no Instagram manchada de amargura: nada. Entre fatalismo e purgatório oculto (falhei então o bem, tenho os meios), gestão de longa data e o desejo de não enfraquecer o vínculo entre o clube e seus torcedores. O sonho de um jogador.
Vencedor do jogo de ida (1-0), o Paris Saint-Germain jogará nesta quarta-feira uma muito misteriosa rodada de 16 da Liga dos Campeões no campo do Santiago Bernabéu contra o Real Madrid sob o alto patrocínio de seu mestre defensivo. Capitão há vinte meses, artilheiro com mais frequência do que em sua função no front europeu (cinco desde as oitavas de final em agosto de 2020, mais atacantes Neymar ou Angel Di Maria) e o grub disparado desde sua chegada à capital francesa em 2013 é muito difícil de decifrar Fios de seda. Em uma Ferrari…
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