O número de mortos aumentou no sábado no Brasil, quando as enchentes assolaram o estado do Rio Grande do Sul durante vários dias, matando pelo menos 56 pessoas e deixando outras 67 desaparecidas nesta região sul do país. A capital regional, Porto Alegre, foi severamente afetada.
Este novo relatório foi publicado pela Defesa Civil Brasileira no sábado. As inundações bloquearam estradas e interromperam as comunicações neste estado, já que a chuva deverá cair pelo menos até domingo. As autoridades emitiram ordens de evacuação de alguns bairros da cidade de Porto Alegre.
A tarefa dos socorristas é enorme, pois cidades inteiras estão praticamente isoladas do mundo e inacessíveis devido às inundações. Áreas residenciais foram inundadas até onde a vista alcança, estradas foram destruídas e pontes foram arrastadas pela correnteza, sem falar no rompimento de barragens, que pode agravar ainda mais a situação: os danos humanos e materiais são significativos.
Em Porto Alegre, capital da região com uma população de cerca de 1,5 milhão de habitantes, o governador do estado Eduardo Leite alertou que o desastre seria “sem precedentes”. As ruas do centro histórico da cidade foram inundadas na sexta-feira devido à inundação excepcional do rio Guayba, um rio emblemático do sul do Brasil.
Segundo o governador, o estado do Rio Grande do Sul vive “o pior desastre climático de sua história”. As autoridades locais alertaram que pelo menos quatro barragens estavam “em estado de emergência, com risco de ruptura”. Em Capilla de Santana, ao norte de Porto Alegre, Raul Metzl diz que seus vizinhos tiveram que abandonar o gado.
Em meio ao desastre, há algumas cenas tranquilizadoras, como o resgate de quatro gestantes na cidade de Agudo, que foram levadas de helicóptero ao hospital. Mais de 250 áreas foram atingidas durante vários dias por tempestades e trovoadas devastadoras.
O último censo das autoridades lista cerca de 351 mil vítimas. No total, 23.600 pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas. O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, visitou quinta-feira a região, prometendo que não faltariam “recursos” humanos ou materiais para enfrentar esta tragédia.
O governo federal se comprometeu a enviar helicópteros e barcos, além de mais de 600 militares, para aprimorar as operações de socorro e distribuição de alimentos.
O Rio Grande do Sul já foi atingido diversas vezes por condições climáticas mortais, especialmente em setembro, quando 31 pessoas morreram após a passagem de um furacão devastador. Segundo os especialistas, estes eventos climáticos extremos aumentaram em frequência e intensidade com o aquecimento global.
O Brasil testemunhou uma seca histórica no ano passado no norte do país e o número de incêndios florestais atingiu um nível recorde de janeiro a abril, com mais de 17.000 focos registrados em todo o país, mais da metade deles na região amazônica.
“Chuvas no sul e incêndios no norte (…).” Estas duas tragédias trazem as marcas da crise climática. A organização não governamental Observatório do Clima alertou num comunicado de imprensa que o governo deve tomar medidas urgentes para evitar o agravamento da situação.
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