Os organizadores esperam que pelo menos 500 mil pessoas neste domingo, 25 de fevereiro, em São Paulo, defendam o ex-presidente de extrema direita acusado de tentativa de golpe de Estado.
Milhares de pessoas se reuniram neste domingo, 25 de fevereiro, em São Paulo em apoio ao ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro, o suficiente para testar sua popularidade em meio a um escândalo por suspeitas de uma “tentativa de golpe de Estado”.
Vestidos de verde e amarelo, as cores do Brasil, os manifestantes afluem à Avenida Paulista, artéria emblemática da maior metrópole da América Latina. O ex-presidente deverá discursar no comício, onde os organizadores esperam pelo menos 500 mil pessoas.
Em vários vídeos publicados nos últimos dias nas redes sociais, o ex-presidente (2019-2022) apelou aos seus apoiantes para uma “manifestação pacífica em defesa do Estado democrático de direito”.
No entanto, ele é justamente alvo de uma investigação sobre uma suposta “tentativa de golpe” para evitar sua derrota eleitoral em 2022, contra o atual presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 8 de fevereiro, Bolsonaro foi proibido de deixar o território brasileiro na sequência de uma operação policial em grande escala que teve como alvo vários ex-colaboradores próximos, incluindo ex-ministros e militares de alta patente, com dezenas de buscas e detenções.
Jair Bolsonaro, que se diz vítima de “perseguição”, manteve-se esta quinta-feira em silêncio perante os investigadores da Polícia Federal que o convocaram em ligação com este caso. Ele seguiu o conselho de seus advogados, que afirmam não ter tido acesso a determinados documentos do processo.
O ex-capitão do Exército afirmou em voz alta que pretendia “se defender das acusações” que enfrentou durante a manifestação em São Paulo.
É também alvo de outras investigações, nomeadamente por suspeita de falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19 ou de alegada apropriação indevida de presentes recebidos de países estrangeiros, incluindo joias oferecidas pela Arábia Saudita.
Apesar destes escândalos, Jair Bolsonaro ainda é considerado o líder da oposição e continua adorado pelos seus apoiantes. Mesmo tendo sido declarado inelegível até 2030 no ano passado por desinformação, o ex-presidente pretende usar sua influência para eleger aliados durante as eleições municipais de outubro, num país ainda muito polarizado.
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