A jovem explica que fez muitas horas extras sem compensação financeira, e não beneficiou de acompanhamento médico nem de dias de descanso. Pior ainda, ela continuou a trabalhar durante a gravidez, antes de ser expulsa da casa da estrela poucos dias antes de dar à luz, explicaram seus advogados.
9 horas por dia, 7 dias por semana
O ex-funcionário começou a trabalhar para Neymar no aniversário de 27 anos do jogador, em fevereiro de 2019, como auxiliar de cozinha. Após atribuições bastante regulares, a mãe ingressou no serviço regular do ex-atacante do Paris Saint-Germain em janeiro de 2021. Ela trabalha 9 horas por dia durante a semana, 7 horas aos domingos, e deve trabalhar mais 6 horas na sexta-feira. E sábado à noite. O total semanal excede em muito o máximo tradicional de 40 horas para os trabalhadores domésticos.
Enquanto está grávida, ela continua nesse ritmo constante e não para até alguns dias antes do parto. Mas ao retornar, as portas da casa estão fechadas e a jovem de trinta anos não tem mais contato com Neymar e sua comitiva. Ela se encontra sem moradia ou recursos e tem que recorrer a associações para suprir as necessidades de seus quatro filhos.
“É inaceitável quando seu nome é Neymar explorar a vulnerabilidade de uma mulher sem documentos, além de ser cidadã. Isso é o que se chama de exploração humana”, afirma Nelma Barreto, presidente da Associação de Mulheres de Resistência, após enviar um comunicado. carta registrada com aviso de recebimento para a residência do jogador, que ficou sem Em resposta, os advogados levaram o caso ao Tribunal do Trabalho e pretendem obter justiça para seu cliente. Por sua vez, o agressor alegou no relatório que não o fez obter informações oficiais sobre este assunto.