“Conseguimos inverter a tendência.»João Paulo Capobianco, Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente do Brasil, teve motivos para comemorar, quinta-feira, 6 de julho, ao apresentar Últimos números de desmatamento, calculado pela Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço, uma agência federal. Nos primeiros seis meses de 2023 – ou seja, desde a volta do presidente de esquerda Lula ao poder – o número de hectares de floresta destruída diminuiu quase 34% em relação ao mesmo período do ano anterior, caindo de 4.000 quilômetros quadrados para 2.700 quilômetros quadrados, o menor nível desde 2019. .
É certo que estes números são provisórios (o relatório anual, que abrange agosto-julho e calcula por outro método, será publicado em novembro) e o nível de desmatamento ainda é muito alto (correspondente aproximadamente à região de Luxemburgo). Mas ela merecia um dispositivo excepcional: nada menos que oito representantes do estado participaram da coletiva de imprensa organizada para a ocasião na capital, Brasília, incluindo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Para Lula, que se comprometeu a acabar com o desmatamento até 2030, é uma primeira vitória, marcando uma clara ruptura com o mandato de seu antecessor, Jair Bolsonaro. Durante quatro anos à frente do maior país da América do Sul, o líder de extrema-direita desmantelou as políticas públicas de proteção da Amazônia, em favor do comércio de produtos agrícolas e da mineração. Um exemplo entre muitos: o Ibama, órgão federal do meio ambiente, viu seu orçamento severamente cortado, enquanto as ONGs de monitoramento da floresta sofreram perseguições e ameaças, até que Jair Bolsonaro as acusou de iniciar os incêndios que devastaram o país em 2019. Para “Fale sobre issoNo total, sob sua presidência, o desmatamento aumentou 75% em relação à década anterior, principalmente em terras indígenas.Segundo estudo divulgado no final de junho pelo World Resources Institute, o Brasil foi responsável por 43% da destruição global de florestas áreas em 2022, pelo menos três vezes mais do que qualquer outro país do mundo.
Já ministra do Meio Ambiente entre 2003 e 2008, numa época em que os primeiros mandatos de Lula levaram a uma queda significativa no desmatamento, Marina Silva apressou-se em atribuir à política as personalidades animadoras transferidas quinta-feira. ao seu governo. “O que temos é o resultado das medidas de emergência que tomamos“Eu reclamei, argumentando que”Reduzir o desmatamento na Amazônia decorre de uma combinação [de mesures]E Incluindo intensificar as fiscalizações do Ibama e coordenar o trabalho com os países [fédérés du Brésil] E um processo dissuasório para mostrar que não há cumplicidade do Estado com organizações criminosas“.
Ao tomar posse no início de janeiro, Lula assinou uma série de portarias para fortalecer a proteção das florestas tropicais, que desempenham um papel crucial na estabilização do clima global. O ex-metalúrgico do PT decidiu, notadamente, reativar o fundo Amazônia, congelado desde 2019, e derrubar uma decisão de Jair Bolsonaro que permitiria a mineração em áreas indígenas e de proteção ambiental.
“Esses novos números são o sucesso da Lola. E mostra que seu governo está obtendo resultados na luta contra os traficantes de pessoas, ao fortalecer as operações de fiscalização e reestruturar as capacidades dos órgãos de proteção ambiental. Ele realmente se preocupa com o meio ambientecumprimenta Marcio Astrini, Secretário Executivo do Observatório Brasileiro do Clima, que o entrevistou lançar. São resultados muito bons, mas ainda há muito a fazer. Este é apenas o começo. “
No entanto, o pequeno governo sofreu vários revezes nas últimas semanas, devido à dureza do antiambientalismo no Congresso, que é dominado pela direita. Em maio, os parlamentares votaram, por exemplo, um texto que fragiliza muito as atribuições do Ministério do Meio Ambiente, privando em especial o cadastro rural e a gestão das águas, e depois outro texto que facilita a exploração econômica das terras indígenas. Não chega a desanimar Lula, que no início de junho reiterou seu desejo de ver o Brasil se tornar “Referência mundial em desenvolvimento sustentável e combate às mudanças climáticasEm 2025, o Brasil sediará a COP30 na cidade de Belém, na região amazônica.
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