No Brasil, o desmatamento na Amazônia atingiu seu maior nível desde 2008

No Brasil, o desmatamento na Amazônia atingiu seu maior nível desde 2008

Esse ciclo assassino vai acabar? Este ano, novamente, o desmatamento se intensificou na Amazônia brasileira. Um total de 11.088 km2 As florestas tropicais do país foram destruídas em doze meses, de agosto de 2019 a julho de 2020, segundo dados divulgados nesta segunda-feira, 30 de novembro, pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

11 088 km2 ? Este é aproximadamente o tamanho da região de Ile-de-France ou de um país como o Líbano. Até 4.300 campos de futebol são destruídos todos os dias. Três terras por minuto. Mais de uma década se passou desde que a Amazônia experimentou essas perdas catastróficas.

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Temos que voltar doze anos, em 2008, para encontrar esse nível de devastação na grande selva tropical. Segundo o INPE, o desmatamento aumentou 9,5% em relação ao ano anterior. Esse recorde, que já é preocupante, torna-se alarmante se o compararmos com os números de 2018. Em dois anos, o desmatamento na Amazônia deu um salto de quase 50%.

Uma comoção terrível

As áreas mais afetadas são ao longo das estradas, que agora cortam a floresta. O grande estado de Bará está aqui na linha de frente. É onde ocorre quase metade do desmatamento, segundo o INPE. Várias novas “frentes” de desmatamento também estão em ação, principalmente na região crítica de La Bria (Amazonas), e a etapa final da rota Transamazônica é uma verdadeira eclusa, abrindo-se para imensas florestas primárias intocadas, e outro índio o abrigo da tribo é um país isolado.

Por trás desse frenesi horrível, que agora parece amplamente fora de controle, as ONGs ambientais primeiro veem a mão e a influência de um homem: o presidente Jair Bolsonaro, no poder desde 1está sendo Em janeiro de 2019, os céticos presumiram que o clima era perfeitamente favorável ao comércio agrícola e à exploração de mineração na Amazônia.

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Os números do desmatamento causaram medo, mas não surpreenderam ninguém. Dois anos atrás, Bolsonaro já havia trabalhado para desmantelar órgãos federais de conservação da natureza frágeis, como a Polícia Ambiental do Ibama, cujos líderes foram substituídos e suas finanças secaram. De acordo com a organização não governamental Greenpeace, as agências brasileiras de conservação da natureza devem ver seu orçamento geral cair 35% em 2021 – e isso enquanto o desmatamento está em pleno andamento.

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