O céu escureceu de repente sobre Jair Bolsonaro. O ex-presidente do Brasil, no poder de 2019 a 2023, sofreu vários reveses legais nos últimos dias. Processado ou indiciado em uma série de casos, ele é ameaçado com julgamentos e pesadas sentenças de prisão.
Em 4 de julho, a polícia federal recomendou formalmente indiciar o Sr. Bolsonaro no chamado caso das “joias sauditas”. Ele é acusado de se apropriar e revender ilegalmente itens de luxo que Riad deu ao governo brasileiro em 2021. Suspeito de conspiração criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação de propriedade pública, o líder de extrema direita pode pegar até 32 anos de prisão.
Caneta Chopard, relógio Rolex de ouro branco, anéis, abotoaduras, terços, esculturas de um barco e uma palmeira dourada… todos os bens desviados para enriquecimento ilícito pelo clã Bolsonaro estão avaliados em 6,8 milhões de reais (1,15 milhão de euros). Várias peças foram vendidas em leilões online graças a uma rede de parentes. A polícia recomendou, além do indiciamento de Jair Bolsonaro, o de outras onze personalidades, incluindo Mauro Cid, seu antigo ajudante de ordens.
O valor arrecadado teria permitido ao ex-presidente financiar seu dispendioso estilo de vida na Flórida, onde ficou de dezembro de 2022 a março de 2023. Pelo menos 25 mil dólares (22.900 euros) teriam sido entregues em dinheiro a Jair Bolsonaro durante essa estadia, “sem utilizar o sistema financeiro formal, com o objetivo de ocultar origem, localização e propriedade” somas pagas, indica o relatório da investigação. Jair Bolsonaro também é suspeito de ter requisitado um avião presidencial para enviar discretamente as joias para os Estados Unidos.
Este caso está longe de ser o único que paira sobre o ex-chefe de Estado, já condenado em junho de 2023 a oito anos de inelegibilidade por seus ataques ao sistema eletrônico de votação do Brasil. Em março, as autoridades já haviam recomendado o indiciamento de Jair Bolsonaro, suspeito de ter ordenado a falsificação de certificados de vacinação contra a Covid-19 em seu favor e de seus familiares. Fatos que podem lhe render até doze anos de prisão.
No dia 11 de julho, uma série de buscas e prisões preventivas foram decretadas contra ex-agentes da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), suspeitos de terem montado um sistema ilegal de espionagem a pedido do ex-presidente. Juízes, jornalistas, parlamentares e até o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, teriam sido grampeados usando o spyware israelense FirstMile.
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