Apesar de todas essas atividades, ele encontra tempo para jogar e acompanhar seu esporte favorito, futebol, incluindo a organização de um torneio para refugiados de toda a cidade. Abdoul está totalmente investido em tudo o que faz. Sua casa em São Paulo é decorada com recordações de seus dois times favoritos – Flamengo e Corinthians – incluindo camisas autografadas, e ele se apaixonou pela música brasileira, do samba ao rap, que ele dança e canta.
“Em um momento em que o número de pessoas deslocadas à força no mundo atingiu um recorde e o direito de buscar asilo está ameaçado em muitas partes do mundo, a história de Abdoul nos mostra que conceder asilo e proteção internacional é um ato de solidariedade que salva vidas”, disse Davide Torzilli, Representante do ACNUR no Brasil.
Tendo recebido — e aproveitado — tantas oportunidades, Abdoul diz que sua ambição não é se acomodar, mas “dar uma mãozinha aos necessitados” de qualquer maneira que puder: seja apoiando outros refugiados e membros de sua nova comunidade, ou conscientizando sobre as questões dos refugiados.
“Precisamos de solidariedade, empatia e políticas públicas adaptadas à nossa situação”, disse ele. “Sou grato a este país porque ele me permitiu construir uma nova vida, começar uma nova história.”
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