O acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai) sofreu um novo revés.
Não será desta vez. O acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), que estava previsto para ser concluído esta semana, sofreu nova desaceleração nos últimos dias. A questão aqui são as eleições que serão realizadas na Argentina, onde o novo presidente, Javier Miley, deve tomar posse em 10 de dezembro. E acrescentou: “Dada a fase de transição na Argentina, confiamos a questão ao novo governo, que indicou que quer chegar a um acordo”. Disse um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, cujo país atualmente lidera o Mercosul.
Nem a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, nem o vice-presidente executivo Valdis Dombrovskis viajarão ao Rio esta semana. A Comissão acelerou as negociações nas últimas semanas, acreditando que poderá concluí-las na cimeira de líderes do Mercosul, marcada para 7 de dezembro, antes da chegada de Javier Miley ao poder. O Brasil, ao contrário, optou por não impor um fato consumado sobre o assunto. “Arquivo a seguir… Mas estávamos perto.” O comitê respondeu.
Este acordo comercial foi concluído em 2019, após vinte anos de negociações complexas, e nunca foi ratificado devido às preocupações europeias, em particular sobre as políticas ambientais. Apesar das poucas alterações esperadas, o acordo ainda suscita muitas hesitações, especialmente na Polónia e em França. “Não posso pedir aos nossos agricultores e industriais, em França e noutros locais da Europa, que façam esforços de descarbonização, quando subitamente removemos todas as tarifas para a importação de produtos que não estão sujeitos a estas regras. Emmanuel Macron justificou-se no sábado.
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Pelo contrário, tal como a maioria dos países da UE, a Alemanha defendeu vigorosamente este acordo e quis agir rapidamente. Uma reunião há muito planejada está marcada para segunda-feira em Berlim entre o presidente Lula e o chanceler Schulz.
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