Estes são os agitados primeiros dias de janeiro no Brasil. Uma fonte da Confederação Brasileira de Futebol anunciou esta sexta-feira à AFP, sob condição de anonimato, a demissão do técnico da Seleção, Fernando Diniz, confirmando relatos da mídia brasileira. Diniz foi nomeado em julho de 2023, mas os maus resultados da Seleção custaram-lhe a vaga, enquanto a seleção disputa as Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026.
O Brasil venceu apenas duas das seis partidas que disputou desde o início das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, Canadá e México. Um ano depois de terem sido eliminados nos quartos-de-final do Mundial de 2022, no Qatar, pela Croácia, os “Canarinha” estão apenas em sexto lugar entre dez na classificação, a apenas dois pontos do lugar do play-off. Um desempenho ruim e preocupante para o único país que participou de 22 Copas do Mundo, com um recorde de cinco títulos.
Após a saída de Tite (2016-2022), havia grandes esperanças para Diniz, um jogador talentoso e ofensivo. O brasileiro de 49 anos foi contratado por um ano, enquanto treinava o time carioca Fluminense, que conquistou a Copa Libertadores no final de 2023. Sua gestão parecia ser um período de transição para Carlo Ancelotti, cuja chegada era aguardada com grande expectativa, mesmo que o treinador italiano teve o cuidado de não confirmar isso. “El Mister” acabou por cortá-lo e prolongar o seu contrato com o Real Madrid no final de dezembro passado até junho de 2026.
Depois de um início promissor nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 (vitórias por 5 a 1 sobre a Bolívia e 1 a 0 no Peru), a Seleção empatou em casa com a Venezuela e perdeu para Uruguai (2 a 0), Colômbia (2 a 1) e Peru. Argentina (1 a 0), em seu lendário banco de reservas no Maracanã, onde o nome de Diniz foi vaiado. O Brasil nunca perdeu em casa nas eliminatórias da Copa do Mundo e muito menos sofreu três derrotas consecutivas nessas eliminatórias.
No dia seguinte, fora da feira, em uma série de bênçãos, destacando a cela do craque Neymar, vítima de um dos mortos que morreu no território uruguaio em outubro, desta vez ele desenvolveu o terreno de alta qualidade. meses.
A demissão de Diniz ocorre um dia depois do desenrolar de outra crise, esta crise institucional, que abala o futebol brasileiro: o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Edinaldo Rodriguez, demitido no início de dezembro por um tribunal do Rio, foi reintegrado no cargo. seu cargo.Ele atua por decisão do juiz do tribunal.Supremo. A decisão do Tribunal Carioca invalidou um acordo anterior entre a Federação Brasileira e o Ministério Público do Rio, datado de março de 2022, que permitiu a eleição do primeiro presidente negro da federação.
Mas a FIFA e a Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) não encararam a decisão do tribunal de forma positiva e rejeitaram qualquer interferência estatal nos assuntos da Confederação Brasileira.
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