17:00, 26 de junho de 2021
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Espera-se que Joaquim Álvaro Pereira Leyte, o novo ministro do meio ambiente brasileiro, nomeado na quarta-feira após o envolvimento de seu antecessor no contrabando de madeira, continue implementando a política ambientalmente destrutiva do presidente Jair Bolsonaro.
As questões mais urgentes já se acumulam em sua mesa: o desmatamento ilegal está se acelerando, o orçamento para agências de proteção está diminuindo … No entanto, há poucas chances de que Joaquim Alvaro Pereira Leit, o novo ministro do Meio Ambiente do Brasil, implemente uma decisão política diferente da seu antecessor, Ricardo Salles enxofre, que renunciou após ser implicado em um caso de exportação ilegal de madeira da região amazônica.
Nos passos de Jair Bolsonaro
Sua biografia já está gerando oposição e também ONGs. O ex-secretário da Amazônia e Serviços Ambientais, 46, assessora há vinte anos a Associação Rural Brasileira, entidade que representa os interesses do agronegócio, pilar do Bolsonaro. Depois de se formar em administração de empresas, o cara também dirigia a farmacêutica Neobrax e, nas horas vagas, experimentava a produção de café da família, a Fazenda Alvorada, no estado de São Paulo. Seus parentes também são acusados perante os tribunais de destruir a casa de uma família indígena para restaurar terras aráveis.
O jornal Folha de S. Paulo acredita, porém, que Juca, como é chamado, “não deve gerar polêmica e pode se apresentar como um homem de diálogo”. Pouco progresso no formulário, se acabar aparecendo.