(Brasília) O presidente brasileiro Jair Bolsonaro nomeou nesta quarta-feira os chefes das três facções brasileiras após a renúncia coletiva de seus antecessores e a renúncia do ministro da Defesa.
Em breve cerimônia no Ministério da Defesa, o novo ministro, general Walter Braga Neto, apresentou o novo comandante do Exército, general Paulo Sergio Nogueira de Oliveira, da Marinha Almirante Almir Garnier e General da Aeronáutica Carlos Almeida Baptista Junior.
Segundo a imprensa brasileira, Bolsonaro levou em conta os critérios de antiguidade para a seleção dos novos comandantes do Exército, a fim de chegar a um acordo após a renúncia de seus antecessores e do ministro da Defesa.
A saída repentina deste último foi muito mal feita pelos ex-comandantes das três forças, General Edson Pujol (Exército), Almirante Elkes Barbosa (Marinha) e Comandante da Aviação do Exército Antonio Carlos Bermuda, segundo a mídia brasileira. .
O colunista político de O Globo afirmou que o ministro cessante ficou “incomodado quando Bolsonaro usou os militares para fins políticos”. Essa preocupação também foi importante entre os principais líderes militares, em particular o comandante do exército, general Edson Pujol.
Por outro lado, Jair Bolsonaro, ex-capitão do Exército e admirador da ditadura militar (1964-1985), teria amplo apoio entre os soldados de escalão inferior. A maioria dos analistas acredita que a remodelação do gabinete teve como objetivo fortalecer seu controle sobre o exército, que ocupa um terço das pastas do governo e muitos cargos na administração.
Na terça-feira, por ocasião da sua primeira decisão como Ministro, Braga Neto considerou que o golpe militar de 31 de março de 1964 deveria “celebrar” o “movimento” que permitiu “acalmar o país”.