Campeonato de Surf Morbihan, neste domingo em Guedel
Sob um céu cinzento e um vento levemente gelado, Matheus Pereira Luz emerge da sessão de surf do dia. “A água está fria (risos)! E lá em casa, no Brasil, estamos perto do equador, então a temperatura da água é de 30 graus!” Chegando à França em 2021 para se juntar à sua esposa francesa, Pipa, natural do nordeste do Brasil, está se preparando para sua primeira competição na França durante o Campeonato Morbihan: “Eu tinha licença em Finistère, então não pude competir na corrida 56 (sic). Mas como não conhecia ninguém lá, fiz questão de tirar minha licença da WSA (West Guidel Surf Association). É minha primeira competição em quase três anos, mal posso esperar. »
Primeiro no futebol, “como todo mundo”
O jovem de 23 anos passou inicialmente a infância com uma bola de futebol aos pés, “como toda a gente”. Antes de mergulhar nas profundezas do surf aos oito anos. “O pai do meu irmão mais novo me levou para surfar. Ele me colocou na prancha e me puxou para dentro da água. “A sensação de estar na água foi mágica”, lembra o brasileiro. De onda em onda, quem chamamos de “moria” em seu país (enguia) nunca sai do seu tabuleiro.” “Meu padrasto sempre me disse que na minha idade tudo que ele tinha era um pedaço de madeira. Se eu quisesse melhorar, teria que ter uma prancha ruim. E deu certo”, sorri o sul-americano.
Depois Mateus Pereira Luz dobra os bons resultados nos torneios brasileiros, até provar o alto nível. “Sem ser profissional, aos 17 anos comecei a competir no circuito profissional. Mas quando você cresce tem que trabalhar e acabei deixando a competição de lado. Não conseguia parar, as ondas corriam pela minha cabeça. veias.” na Bretanha »