A última foto o mostra com uma moldura esquelética, com a única legenda referente ao número: 118065. Marcelo Odebrecht, herdeiro do Grupo Monolítico, império brasileiro da construção e obras públicas, e que ontem foi frequentador assíduo dos coquetéis da sociedade, foi substituído em junho de 2015 Aeronaves e mundo empresarial Por uma cela de 12 metros quadrados.
O homem apelidado de “Príncipe dos Empresários”, que estava detido em uma prisão no estado do Paraná, no sul do Brasil, desmaiou. No centro do maior escândalo de corrupção da história brasileira, o caso Petrobras, descoberto através da Operação Lava Jato (“Fast Wash”), o homem de quarenta anos concordou em cooperar com o sistema judicial para obter uma exoneração (e foi condenado a pena de prisão superior a dezanove anos). Com ele, 77 ex-dirigentes da Odebrecht confiaram aos investigadores os segredos do “Departamento de Suborno” dos “Boygues Brasileiros”. Suas confissões, aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal em 30 de janeiro, estremeceram Brasília e envergonharam governos estrangeiros.
No Brasil, a Odebrecht fazia parte de um consórcio formado com outros grupos de construção e obras públicas (BTP) para compartilhar lucrativas licitações da Petrobras. Os mercados, que estavam sobrefaturados, ofereceram compensações generosas aos executivos do grupo petrolífero, abafando os políticos de todos os lados do processo.
A Odebrecht, uma empresa multinacional com 2.000 projetos em 30 países, levou esse mecanismo corrupto para além das fronteiras brasileiras. Em 21 de dezembro de 2016, uma investigação conduzida pelo Departamento de Justiça dos EUA revelou que tinham sido pagos 439 milhões de dólares (410 milhões de euros) em onze países estrangeiros, permitindo ao grupo ganhar ilegalmente 1,4 mil milhões de dólares. A Odebrecht se declara culpada e se compromete a pagar parte da dívida. Da América Latina à África, o percurso global da Odebrecht pelo suborno.
Os negócios da Odebrecht decolaram repentinamente na Argentina depois de 2005. Um boom suspeito, que manchou o anterior governo peronista de Cristina Kirchner (2007-2015). Ex-executivos da Odebrecht admitiram às autoridades norte-americanas que pagaram 35 milhões de dólares em subornos a funcionários públicos entre 2007 e 2014. O sistema judicial de Buenos Aires está investigando oito grandes contratos de obras públicas obtidos pela empresa durante a presidência de Cristina Kirchner, no valor de US$ 278 milhões. dólar.
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