“Expresso minha proximidade com os atingidos pelas fortes chuvas e enchentes que ocorreram em várias partes do Brasil nas últimas semanas, assegurou o Bispo de Roma neste domingo, 16 de janeiro. Rezo especialmente pelas vítimas e suas famílias, e por aqueles que perderam suas casas. Que Deus apoie os esforços daqueles que trazem ajuda”, disse. ele perguntou da janela do Palácio Apostólico.
No início do ano, o Brasil experimentou chuvas intensas. Mais de 10 estados, de norte a sul do país, foram afetados pelas enchentes. Dezenas de pessoas morreram e milhares estão agora deslocadas.
Dezenas de barragens sob vigilância
Pelo menos 25 pessoas perderam a vida no estado de Minas Gerais. Foi aqui que o rompimento de uma barragem em Brumadinho em 25 de janeiro de 2019 deixou 270 mortos. Com o mau tempo, agora há temores pelo fechamento de 42 barragens no país, incluindo a da Usina de Carioca, próxima ao Pará de Minas: mais de 100 mil pessoas foram alertadas. No estado da Bahia, nordeste do Brasil, 25 pessoas morreram devido ao mau tempo. Muitas comunidades indígenas também foram afetadas.
Este desastre natural vem no topo da pandemia de Covid-19, que até agora já matou mais de 620.000 vidas.
Diante das necessidades da população, a mobilização internacional começa a se organizar. A Caritas internationalis coordena a ajuda em colaboração com a Caritas Brasil. Os Estados Unidos e a União Européia também forneceram assistência inicial.
O Presidente do Episcopado Brasileiro, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Arcebispo de Belo Horizonte, visitou Minas Gerais para visitar as vítimas das enchentes, conforme anunciado pela Conferência Episcopal em comunicado divulgado em 12 de janeiro.