Para chegar ao Brasil a partir de agora, você precisará estar vacinado. Foi o que decidiu um juiz do Supremo Tribunal Federal no sábado, 11 de dezembro. Ele tornará obrigatório o envio de um certificado de vacinação contra a Covid 19 para os viajantes que chegam ao país, a fim de evitar a propagação da variante Omicron. A decisão, que ainda não foi ratificada por outros nove juízes do Supremo Tribunal Federal, atende a um pedido da Rede Sustentabilidade. Le régulateur sanitaire du Brésil, l’Anvisa, avait recommandé d’exiger un passeport sanitaire pour les voyageurs arrivant au Brésil, où au moins huit cas d’Omicron ont été plusês et où importante confirmação de pour un affles Fim do ano.
O governo do presidente de extrema direita Jair Bolsonaro descartou a medida na terça-feira, e o executivo optou por uma quarentena obrigatória de cinco dias para viajantes não vacinados, medida também recomendada pela Anfisa. O ministro do Supremo Tribunal Federal, Luis Barroso, decidiu em sua decisão que “os viajantes considerados inelegíveis para a vacinação de acordo com as normas médicas”, provenientes de países que não tenham a vacinação universal contra a Covid-19 ou por “razões humanitárias excepcionais”, podem ser submetidos à quarentena.
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opõe-se a Bolsonaro
O juiz argumentou que “em um país como o Brasil, onde as autoridades enfrentam dificuldades, mesmo que apenas para monitorar presos com uma pulseira eletrônica”, a quarentena deve ser “implementada com extrema cautela”, e Jair Bolsonaro o tratou como um “idiota” porque de suas decisões. O presidente, que afirma que não será vacinado, se opõe à medida, que vê como uma “vantagem” para o povo brasileiro.
Já é necessário o certificado de vacinação para ter acesso a alguns locais públicos em muitas cidades, inclusive no Rio de Janeiro. O Brasil registrou mais de 615.000 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, tornando-o o segundo país mais pobre em números absolutos, depois dos Estados Unidos. Mas com cerca de 65% de sua população de 213 milhões de vacinados, o país viu uma queda acentuada no número de infecções e mortes nos últimos meses.