Paraolímpicos: Por que os surdos e deficientes auditivos não participam?

Pouco mais de duas semanas após o fim das Olimpíadas, Tóquio se prepara para sediar os Jogos Paraolímpicos (24 de agosto a 5 de setembro). Também organizado a cada quatro anos, reúne atletas com deficiência física ou visual e atletas com deficiência mental. Mas não pessoas surdas ou com deficiência auditiva.

Surdos e deficientes auditivos têm sua própria competição chamada «Deaflympics» (Jogos Olímpicos de Surdos). Fundada pelo francês Eugene Rubens-Alces, a primeira versão aconteceu em 1924 em Paris, pouco antes dos Jogos Paraolímpicos, que viram a luz do dia em 1960.

Assim como os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, os Deaflympics são realizados a cada quatro anos, tendo sido adiados para 1931 para não acontecer no mesmo ano. A próxima edição foi adiada por um ano devido à crise de saúde, e a próxima edição está programada para ser realizada em Caxias do Sul, Brasil, de 1 a 15 de maio de 2022.

Para participar do Deaflympics, os atletas devem ter um limite de audição inferior a 55 decibéis e não usar aparelhos auditivos ou aparelhos auditivos durante os eventos. Aqueles com maior capital auditivo podem competir com atletas saudáveis.

A última edição, na Turquia, teve um recorde de participação com mais de 2.330 participantes dos cinco continentes e 80 países diferentes. Mais de vinte modalidades esportivas participaram do programa, incluindo atletismo, natação, basquete, futebol, judô, badminton, taekwondo, caratê, escalada, golfe, ciclismo e tiro esportivo. Algumas disciplinas são adaptadas para atender às necessidades dos atletas.

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