“Parem de choramingar”, gritou Jair Bolsonaro aos brasileiros

Era pouco depois das 20h da quarta-feira, 3 de março, quando os rituais das Fate Parties voltaram a ser ritualizados em várias áreas centrais de São Paulo. Os gritos de “O assassino de Bolsonaro” quase nos fazem esquecer que o presidente finalmente não falou na TV naquela noite. Mas o triste recorde de 1.910 mortes em um único dia é suficiente para mobilizar esses manifestantes, até de suas varandas.

“Mesmo os mais afortunados não são mais poupados.”

Pela primeira vez, até o setor privado está exausto. Quatro dos maiores hospitais de São Paulo (Albert Einstein, Oswaldo Cruz, Beneficência Portugisa e São Camilo) ultrapassaram em 100% a taxa de ocupação da UTI para pacientes Covid-19 “É inédito, mesmo os mais privilegiados não estão mais imunes: o acesso ao setor privado está garantido para receber tratamento, não mais!”O Dr. Fabio Gillardi, especialista em doenças infecciosas em vários grandes edifícios privados nas principais cidades, adverte.

Enquanto o Brasil batia recordes horríveis há quatro dias, Jair Bolsonaro disparou contra seus conterrâneos: “Por quanto tempo você vai continuar reclamando?” “ Para o chefe de Estado, a economia continua sendo a prioridade. “Para onde vai o Brasil se pararmos?” Perguntado.

Diante do acelerado número de feridos e mortes, o governador de São Paulo, João Doria, decretou toque de recolher neste final de semana. O capital econômico retorna para ‘Estágio vermelho’E, o mais importante, com o fechamento de parques, restaurantes, shoppings e negócios não essenciais. “Mas é muito tarde.”Dr. Gillardi observa, denunciando que as igrejas e templos permanecem abertos. O apoio aos círculos evangélicos continua sendo importante para o governo de Bolsonaro, que ainda não possui uma estratégia de vacinação nem uma política abrangente de controle de epidemias.

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O socorro emergencial não é pago desde janeiro

O presidente brasileiro reluta em usar máscara e pensa assimNão podemos viver com esse pânico. Com a política de “ficar em casa”, as pessoas morrerão de fome e depressão.. Na verdade, a ajuda de emergência não é paga desde janeiro. De 600 riais no início da crise (90 euros por mês), esta ajuda foi cortada pela metade desde agosto. Portanto, a instabilidade agrava o já trágico estado de saúde.

“Como posso ficar em casa quando tenho três filhos para alimentar”Heloisa se arrepende. Como muitos, no transporte lotado, cruzar a cidade saindo da região oeste para trabalhar para uma família de classe privilegiada é obrigatório. O Senado acaba de aprovar uma nova ajuda emergencial para 2021, mas no início de março ainda nada foi garantido.

“Estamos lá por causa da política de negligência.”Acusa Maria Helena Valente, professora do Departamento de Pediatria da Universidade de São Paulo. No final de fevereiro, quando o limiar de 250.000 vítimas foi ultrapassado, o presidente Bolsonaro criticou a eficácia das máscaras.

“A máscara é uma bênção em comparação com o que um paciente isolado passa na terapia intensiva e fica intubado por duas semanas.”Dra. Susanna Lobo, presidente da Society of Intensive Care Physicians. Imediatamente, cem autoridades médicas publicaram um comunicado para lembrá-lo de que os gestos do posto de controle devem ser rigorosamente respeitados Evite um sistema de saúde em colapso. “Um ano depois, os brasileiros estão exaustos, mas não o vírus”.Valente conclui.

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