Ao longo do ano, o grande público poderá navegar até ao país sul-americano, percorrendo diferentes caminhos de expressão artística, mas também histórica e até social. Música, dança, teatro, exposições, conferências, cinema, literatura, projetos criativos coletivos… O Brasil oferecerá uma programação cultural rica e diversificada. Reunião com Martine Mordaunt e Gilles Fadon, copresidentes do EMPCB.
Por que você escolheu o Brasil?
Jill Vadon.
A ideia partiu originalmente do professor de violão Murad Alloush, que sugeriu que fizéssemos um projeto sobre a música brasileira que ele era apaixonado. Aderimos imediatamente e quisemos rapidamente expandir este projeto para que não fosse apenas musical, mas multicultural. O Brasil é um país vasto, rico e fascinante em sua história, cultura e atualidade… Por isso queríamos vê-lo de diferentes ângulos. A ideia é apresentar essa cultura, mas também nos fazer pensar, tentando ver o mundo de outro ponto de vista, através do Brasil e suas mil cores.
Martin Mordaunt. Este projeto demorou dois anos a desenvolver-se e fomos desenvolvendo-o aos poucos à medida que os parceiros culturais* da região se juntaram a nós nesta aventura. O entusiasmo foi notável e todos pensaram em como desenvolver e enriquecer o projeto através da apresentação de propostas.
qual é o programa?
Jill Vadon. Estas propostas foram organizadas e foi definido um programa, com abertura cultural e artística quantitativa e qualitativa. A cultura brasileira em todas as suas formas vai desde momentos descontraídos com música em especial o show de Zaza Desiderio e Marcel Bottaro, luxo, cinema e literatura, até atividades mais “sérias” com conferências e discussões sobre temas como meio ambiente e geopolítica. Um programa onde todos podem ser espectadores, mas também atores se assim o desejarem.
Martin Mordaunt. Temos também projetos colaborativos com projeto musical sobre percussão, projeto escolar e oficinas criativas de produção de signos, além de masterclasses. Ainda temos outros procedimentos em construção que serão concluídos ao longo do ano. Convidamos você a visitar o site dedicado ao projeto Brasil que será atualizado regularmente com comentários e anúncios.
Como você conseguiu financiar este grande projeto?
Jill Vadon. Este ambicioso projeto foi possível graças a doações do Departamento e da comunidade de Charlieu-Belmont. Aguardamos também respostas positivas do país através da DRAC (Direcção Regional dos Assuntos Culturais) e da região.
São eles a Sociedade Secular, o MJC, o Cinema Les Halles com Au Fil du Temps, e a Carnet à Spirales, o MJC, a Escola Pública de Saint-Denis-du-Capane, a Biblioteca Interdenominacional de Informação, a Escola de Oralismo, e a Escola Pública de Saint-Denis-de-Capane. Cercle Condorcet de Roanne, Capoeira de Roanne, Cie Ad’Hoc d’Écoche, Conservatoire du Roannais, Light & Recordings, Les Farfadets, le Chatelet in Cuinzier, Du Ciel aux Étoiles.
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