pesquisa vê Lula muito à frente de Bolsonaro na eleição presidencial de 2022

O ex-presidente de esquerda venceria com 41% dos votos no primeiro turno, contra 23% do atual chefe de Estado.

O ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva venceria as eleições presidenciais de 2022 com uma vantagem confortável sobre Jair Bolsonaro, o atual chefe de Estado da extrema direita, segundo pesquisa divulgada na quarta-feira, 12 de maio, pelo instituto Datafolha. Lula teria 41% dos votos no primeiro turno, contra 23% do Bolsonaro. No segundo turno, o ex-presidente (2003-2010) venceria com 55% dos votos, contra 32% do atual líder (além de 11% de votos em branco e nulos, e de pessoas interrogadas sem opinião), de acordo com o levantamento, realizado terça e quarta-feira com 2.071 pessoas, com margem de erro de 2%.

No primeiro turno, o candidato da 3ª posição seria o ex-juiz Sergio Moro, creditado com 7% das intenções de voto. Sergio Moro assinou a sentença que rendeu a Lula 17 meses de prisão em 2018 e 2019 por acusações de corrupção, e se tornou ministro da Justiça no governo de Bolsonaro antes de renunciar.

Lula, que sempre se disse inocente, recuperou seus direitos políticos em março, depois que as condenações do Supremo Tribunal Federal foram anuladas. Pode, portanto, concorrer à eleição de outubro de 2022. Nos últimos dias, o homem forte do Partido dos Trabalhadores (PT, esquerda) se reuniu com personalidades políticas, empresários e potenciais aliados, sem, porém, se especificar. ele iria concorrer como candidato.

Na pesquisa de intenção de voto espontâneo, sem lista de nomes, a vantagem de Lula é menor, com 21% contra 17% de Jair Bolsonaro, enquanto 49% dos entrevistados dizem que sim “eles não sabem” em quem eles votariam. Lula e Bolsonaro lideram nas intenções de voto, mas também nos índices de rejeição, com 36% e 54%, respectivamente.

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O Brasil vive uma grande crise econômica, alimentada pela epidemia de coronavírus, que já matou mais de 428 mil pessoas. Uma comissão do Senado está investigando a gestão da epidemia por Jair Bolsonaro, que minimizou sua gravidade, criticou o uso de máscaras e questionou a eficácia das vacinas.

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