Angra 1, usina nuclear localizada no Brasil, é um pilar essencial da produção energética nacional. Com capacidade líquida de 609 MWe, essa usina de água pressurizada iniciou operação comercial em 1985. Atualmente, a empresa Eletronuclear busca estender a vida útil dessa instalação de 40 para 60 anos. Um processo complexo que requer anos de preparação e investimentos pesados
O pedido de prolongamento da vida útil da usina foi apresentado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) do Brasil em 2019. Durante 2023, a Eletronuclear apresentou 16 relatórios detalhando diversos fatores de segurança definidos pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Respondendo a 166 perguntas de acompanhamento da CNEN, a empresa também concluiu a terceira e última reavaliação periódica de segurança. Documento produzido a cada dez anos que avalia desempenho de segurança, planejamento de emergência, qualificação de equipamentos e sistemas de gestão.
Para garantir a operação segura da usina por mais 20 anos, a Eletronuclear realizou diversas melhorias significativas. Isso inclui a substituição dos geradores de vapor, a troca da tampa do vaso do reator e a substituição dos transformadores principais. Além disso, foram implementados sistemas de gestão de envelhecimento e obsolescência. Esses esforços representam um investimento estimado de aproximadamente R$ 3 bilhões (US$ 585 milhões) entre 2024 e 2028. Financiamento de curto prazo fornecido pelos principais acionistas, ENBPar e Eletrobras. Além disso, estão em curso negociações com o Banco de Exportações e Importações dos EUA para o programa abrangente de modernização.
A Eletronuclear também está utilizando o processo de solicitação de renovação de licença da Comissão Reguladora Nuclear dos EUA (NRC) e se preparando para uma quarta visita da AIEA para uma missão de Aspectos de Segurança da Operação de Longo Prazo (SALTO). ). As visitas anteriores ocorreram em 2013, 2018 e 2022. Estas inspeções visam avaliar a capacidade da planta de continuar operando com segurança além de sua vida útil inicialmente planejada.
Paralelamente à ampliação de Angra 1, a Eletronuclear também administra Angra 2, uma usina de 1.275 MWe (capacidade líquida), em operação desde 2001. Juntas, Angra 1 e 2 geram cerca de 3% da eletricidade do Brasil. No entanto, o projeto Angra 3, um reator de água pressurizada de 1.405 MWe, enfrentou diversas interrupções desde o início de sua construção em 1984. Principalmente devido a investigações de corrupção e negociações sobre compensações socioambientais.
Apesar desses desafios, o Brasil continua comprometido em aumentar sua capacidade nuclear. O Plano Nacional de Energia para 2050 planeja adicionar 10 GW de capacidade nuclear nos próximos 30 anos. Esta expansão visa fortalecer a segurança energética do país e diversificar o seu mix energético para satisfazer as necessidades crescentes da sua população.
O processo de extensão da vida útil de Angra 1 ilustra os desafios e esforços necessários para manter e modernizar a infraestrutura nuclear. Com investimentos significativos e cooperação internacional, o Brasil busca garantir uma produção energética estável e segura enquanto prepara o futuro do seu setor nuclear.
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