Rio reabre suas praias, correndo o risco de uma terceira onda de Covid-19

Os indicadores de epidemia estão apenas começando a melhorar no Brasil, mas várias regiões já estão abrandando as restrições de saúde, enquanto a vacinação está passando por atrasos significativos.

Depois de mais de um mês de proibição oficial do banho de sol nas praias do Rio de Janeiro, as autoridades locais decidiram, sexta-feira, 23 de abril, reabrir o acesso, mas apenas nos dias de semana. Os cariocas não esperaram, porém: a partir do fim de semana, milhares deles vieram para a missa na areia, como evidenciado pela vida diária da cidade, Ou balão.

O jornal, portanto, evoca “Frentes marítimas lotadas”, como durante um “Domingo de sol de verão sem pandemia”, e isso apesar dos controles da polícia municipal.

No entanto, o número de novas contaminações por coronavírus, se diminuiu durante o mês de abril, “Permanece em um nível muito alto”, avisa um especialista em doenças infecciosas, cujas palavras são ocupados pelo site G1, do grupo Globo.

“A praia é um ambiente aberto, arejado e ventilado, com menor circulação do vírus, mas se as pessoas começarem a freqüentá-la ao mesmo tempo, inevitavelmente teremos aglomerados de pessoas”, ela teme.

Sem falar que a ida à praia representa um perigo. Na maioria das vezes, as pessoas precisam usar o transporte público e ficam mais expostas, com maior risco de infecção. ”

Afrouxamento “imprudente”

Para além do acesso às praias, o novo decreto municipal permite a abertura de lojas, bares e restaurantes não essenciais até às 22h00, com uma taxa de ocupação de 40%.

A exemplo do Rio de Janeiro, várias regiões do Brasil já começaram a flexibilizar as medidas de restrição, enquanto a segunda onda da epidemia ainda não passou. Uma liberação julgada “imprudente” por pesquisadores entrevistado por El Paeus brasil.

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Segundo país mais enlutado pela pandemia depois dos Estados Unidos, com quase 400 mil mortes, o gigante sul-americano havia ultrapassado, no início de abril, a marca de 4 mil mortes por dia. Esse número diminuiu desde então, mas o país ainda registrou mais de 3.000 mortes em 24 horas na quarta-feira, 28 de abril.

Resultado, “A chegada de uma terceira onda não é uma questão de ‘se’, mas de ‘quando’”, alerta o site, que lembra que os brasileiros afirmam “baixe a guarda ” durante o “O mês mais mortal da pandemia”.

Atrasos na vacinação

Além do relaxamento das medidas de restrição e do surgimento de novas variantes, possivelmente mais contagiosas e mortais, “A lentidão da vacinação no país é outro fator que pode tornar a terceira onda tão mortal, senão mais, do que a segunda”, adicionar El Paeus brasil.

Até o momento, quase 7% dos brasileiros já receberam duas doses da vacina, mas o ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, disse no dia 21 de abril que o fim da imunização para grupos prioritários seria em setembro, e não em maio, como o governo estava planejando .

“O atraso na entrega de um insumo farmacêutico chinês”, necessária para a produção no Brasil da vacina Coronavac, resultou no adiamento da fabricação de mais de 4 milhões de doses, explica o jornal Estado de são paulo. Por falta de estoques, várias cidades do país tiveram que suspender esta semana a injeção da segunda dose.

A campanha de vacinação será uma das muitas questões abordadas pela comissão parlamentar de inquérito que iniciou os seus trabalhos terça-feira e irá “Examinar as ações e omissões do governo federal no combate à doença”, lembra o site brasileiro do Onda alemã.

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