As agências espaciais francesa e alemã lançaram na terça-feira um projeto para colocar sensores quânticos em órbita com o objetivo de medir melhor as mudanças na gravidade da Terra ligadas, em particular, aos terremotos e ao aumento do nível dos oceanos.
Esta nova tecnologia utiliza as propriedades da física quântica, que governa o mundo numa escala muito pequena, para medir com extrema precisão vários fenómenos de aceleração, como o movimento das massas que constituem a Terra.
A missão CARIOQA, lançada pela agência espacial francesa CNES e pela agência espacial alemã DLR, com financiamento da Comissão Europeia, pretende lançar um sensor quântico a bordo de um satélite até 2030. Estreia mundial
Segundo Christine Valette, gerente de projetos do Centro Nacional Francês de Estudos Espaciais (CNES).
Estas ferramentas altamente sensíveis estão apenas começando a ser utilizadas no terreno, em particular na investigação mineira, mas sem fornecer uma visão global da Terra.
Daí o interesse em ficar longe disso Ser capaz de observar e mapear todo o campo gravitacional
L. explicaAgência de imprensa francesa Felix Berusanz, cientista responsável pelas aplicações do projeto CARIOQA no Centro Nacional Francês de Estudos Espaciais.
As perspectivas para seu uso nas ciências da Terra são ansiosamente aguardadas
este especialista confirma, por exemplo, a deteção de sinais anteriores de sismos ao captar o movimento das placas tectónicas em profundidade – um movimento que atualmente sabemos medir apenas à superfície e depois.
Seremos capazes de monitorar áreas de risco sísmico de forma contínua e global
especifica Felix Berusanz.
O mesmo se aplica aos vulcões, monitorizando os movimentos que anunciam a sua erupção.
Outras aplicações: monitorização do movimento de massas de água com degelo, chuvas fortes e inundações, bem como monitorização mais detalhada da subida do nível do mar associada ao aumento da massa de água e à expansão causada pelo aquecimento global.
As futuras medições da gravidade complementarão todas as missões espaciais para monitorizar as alterações climáticas.
Na primeira fase experimental, o sensor quântico, projetado pela Airbus Defense and Space, será colocado em órbita entre 500 e 600 quilômetros da Terra. Funcionará usando átomos frios controlados por laser.
A ausência de peso permitirá um período de medição mais longo do que na Terra (até cinco segundos, em comparação com um décimo de segundo), o que aumenta significativamente a sensibilidade do sensor, observa Thomas Levick, Chefe do Departamento de Instrumentação.
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