Quem votou em George Santos, eleito para o Congresso dos EUA em novembro de 2022 pelas fileiras dos republicanos, pensou ter votado em um jovem financista brilhantemente qualificado, descendente de judeus, gay e dono de muitas casas. Nada disso era verdade. De ascendência brasileira e com problemas com a justiça de seu país, separado de sua esposa, morando com sua irmã e finalmente admitindo que é um pouco católico… Ele foi acusado em maio, não tanto por suas mentiras, que ele se qualifica “erros”, mas por fraude financeira, lavagem de dinheiro e desvio de dinheiro público. Tais falsificadores, mentirosos, mitogistas ou plagiadores, a história é abundante. Nem todos eles são detectados, mas sua capacidade de prejudicar e causar danos geralmente é limitada.
Por outro lado, graças ao avanço das tecnologias digitais, especialmente da inteligência artificial (IA), as fraudes e falsificações estão assumindo uma escala sem precedentes e ainda mais alarmante, em áreas onde suas consequências podem ser graves. Uma escala sem precedentes, pois as tecnologias o tornam disponível para todos, a um custo menor e sem a necessidade de proficiência em computador ou codificação. Com soluções de software de grupo, compradas “na prateleira” na dark web, os criminosos podem lançar rapidamente um golpe maciço e desaparecer em um instante cobrindo seus rastros.
Esses golpes também são mais alarmantes porque são extremamente difíceis e, para alguns, até impossíveis de detectar. Os criminosos aprenderam rapidamente a dominar e explorar esses meios digitais complexos, ajudando-os a estabelecer seu comando sobre as forças do sistema, mesmo que estivessem no ciberespaço.
A fraude geralmente tem dois objetivos: manipulação (publicidade, espionagem, etc.) ou roubo. A recente campanha “Doppelgänger” é um bom exemplo do primeiro objetivo. Liderada pela Rússia, essa propaganda e intromissão gerou sites e links falsos que usurpam a identidade visual de sites do governo e de muitos jornais europeus e franceses, incluindo o mundo. Esses links levavam a artigos que promoviam a Rússia e denegriam a Ucrânia e os países que a apoiavam, imitando perfeitamente o estilo e os gráficos dos sites falsos.
Graças à inteligência artificial generativa do ChatGPT, as “fazendas de trolls”, essas organizações que divulgam amplamente informações falsas nas redes sociais, são capazes de produzir conteúdo educado, bem apresentado e em francês muito correto. Chega de erros ortográficos e gramaticais que permitem que as pessoas mais atentas identifiquem sites falsos. Nesta área de desestabilização geopolítica, os projetos são mais amplos do que nunca. Já não se trata de pequenas campanhas, mas de operações de grande envergadura destinadas a manipular a opinião pública, como o “Doppelgänger”, ou a recolher informações estratégicas, como a campanha de ciberespionagem levada a cabo contra o sector da defesa europeu pelo hacker Lazarus grupo na rede profissional »Benoît Grunemwald, especialista em segurança cibernética da ESET France, observa.
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