Indígenas protestam à sua maneira em frente ao Supremo Tribunal Federal em Brasília.Pedra angular
O Brasil tem um total de 764 territórios indígenas já demarcados, mas quase um terço deles ainda não foi oficialmente aprovado. 1,7 milhões de pessoas são afetadas por esta decisão que promete ser histórica.
01.09.2023, 05:1901.09.2023, 12h59
Mais “internacional”
Seis dos 11 juízes da Suprema Corte do Brasil falaram na quinta-feira antes de suspender um julgamento crucial sobre indígenas. A decisão pode afectar o seu direito de ocupar as suas terras ancestrais.
O “julgamento do século”, como o chamam os defensores indígenas, deve continuar na próxima semana com a votação dos últimos cinco juízes. Foi inaugurado na quarta-feira, depois de ter sido suspenso no início de junho e adiado inicialmente para setembro de 2021.
Os 11 membros da mais alta corte do país votam pela manutenção ou rejeição do “prazo”, tese que só reconhece terras legalmente pertencentes aos povos indígenas que ocupavam no momento da publicação da constituição em 1988. No entanto, os povos indígenas apontam que alguns áreas não são mais ocupadas nesse período porque foram expulsas, especialmente durante a última ditadura militar (1964-1985).
Na quinta-feira, dois novos juízes rejeitaram-na, elevando para quatro os votos a favor destas pessoas, em comparação com dois que na quarta-feira se pronunciaram a favor desta proposta apoiada pelo lobby do agronegócio:
“Nenhum tipo de ‘marco temporal’ pode ser imposto em detrimento dos povos indígenas” que se beneficiam “de sua posse exclusiva desde o Império, desde 1734”.
Declaração do juiz Cristiano Zanin para justificar seu voto
Segundo o outro juiz que votou contra, Luis Roberto Barroso, “a ocupação tradicional pode ser comprovada por diversos mecanismos”. O julgamento, que deveria abrir precedente, diz respeito mais especificamente ao caso da região Ibirama-Laclano, no estado de Santa Catarina (sul), que perdeu a condição de reserva indígena em 2009, após uma “pena menor” ter sido imposta. Exemplo.
Os ministros então justificaram sua decisão explicando que essas terras não foram ocupadas por indígenas em 1988.
Muitos cientistas consideram estas reservas como baluartes contra o desmatamento, devido ao estilo de vida tradicional dos povos indígenas, considerado mais respeitoso com o meio ambiente. De acordo com o último censo realizado no ano passado, o número de indígenas no Brasil é de cerca de 1,7 milhão. (ATS/JCH)
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