O antigo primeiro-ministro ucraniano Mykola Azarov, que esteve no poder entre 2010 e 2014 e desde então é refugiado na Rússia, foi acusado de “cooperar” com Moscovo para “desacreditar” o seu país, anunciou quinta-feira a Procuradoria-Geral da Ucrânia.
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As autoridades acusam-no de ter “justificado” a invasão russa da Ucrânia, e apelaram à “desnazificação”, um elemento da linguagem que o Kremlin utiliza para justificar o seu ataque, durante as suas intervenções nos meios de comunicação russos.
Em cooperação com a Rússia e repetindo as suas teses, Azarov, que nasceu na Rússia há 76 anos, procurou “desacreditar o Estado ucraniano”, segundo o Ministério Público.
Em particular, teria negado a existência do massacre ocorrido em Bucha, uma cidade nos arredores de Kiev, que em 2022 testemunhou um massacre de civis atribuído às forças russas, o que Moscovo nega.
As autoridades ucranianas não mencionaram diretamente o nome de Mykola Azarov, mas anexaram uma fotografia ligeiramente desfocada, onde poderia ser identificado.
O antigo primeiro-ministro fugiu para a Rússia em 2014, quando vários meses de protestos pró-europeus no Maidan, em Kiev, levaram à queda do presidente Viktor Yanukovych, um dos seus amigos mais próximos.
Em agosto de 2015, a partir do seu exílio na Rússia, ele criou o “Comitê para Salvar a Ucrânia”, com o objetivo de expulsar do poder as autoridades pró-Ocidente em Kiev.
Foi alvo de um mandado de detenção após a sua saída do poder e acusado de desviar mais de 7,6 milhões de euros com Viktor Yanukovych, e a União Europeia também lhe impôs sanções durante algum tempo.
O seu nome apareceu novamente nas notícias em Janeiro de 2022, pouco antes do início da invasão russa, quando o Reino Unido acusou a Rússia de tentar instalar um “líder pró-Rússia em Kiev” e de “considerar ocupar” a Ucrânia.
A diplomacia britânica informou que Mykola Azarov estava entre os ex-políticos ucranianos com ligações aos serviços de segurança russos.
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