A eleição presidencial brasileira não será realizada até outubro de 2022, mas será tensa. Milhares de manifestantes saíram em todo o país no domingo 1Versículo agosto, para protestar contra a votação eletrônica, um sistema que o presidente Jair Bolsonaro criticou duramente por sua confiabilidade. Eles foram cerca de 3.000 no Rio de Janeiro, segundo a AFP, e outros comícios foram organizados em São Paulo e Brasília, a capital.
No entanto, o voto eletrônico não é novidade no Brasil. Este método foi gradualmente introduzido no sistema eleitoral desde 1996. Seis anos depois, durante a eleição presidencial de 2002, todas as votações foram realizadas eletronicamente.
No dia da votação, o eleitor insere os números correspondentes ao candidato de sua escolha. A foto e outras informações relacionadas ao candidato escolhido (nome, partido, etc.) aparecem na tela. O eleitor deve então confirmar ou corrigir sua escolha. Uma vez confirmado o voto, ele é automaticamente transmitido aos servidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), instituição que garante a integridade eleitoral.
1. demonstraçõesVersículo Agosto ecoa declarações recentes de Jair Bolsonaro sobre o voto eletrônico. Quinta-feira, 29 de julho, durante seu discurso semanal no Facebook, o presidente brasileiro disse estar convencido de que a eleição presidencial de 2018 foi marcada por fraude eleitoral. Se ele ganhou a eleição com 55%, deveria ter sido eleito no primeiro turno, disse. O erro neste sistema de votação que impede a recontagem manual de votos e incentiva a fraude.
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“Não há como provar se a eleição foi fraudada ou não.”No entanto, o presidente brasileiro cedeu durante sua estranha manifestação. “Nenhuma fraude foi detectada desde o uso do e-votingdiz Armel Enders, professor de história contemporânea da Universidade Paris 8 especializado no Brasil. Existe uma administração eleitoral especial, que é supervisionada pelo Tribunal Superior Eleitoral, que controla rigorosamente as urnas. »
Esse método é o orgulho dos brasileiros. Ele permite que cerca de 150 milhões de eleitores votem de forma confiável e rápida, mesmo para cidadãos de áreas remotas do país, como a Amazônia.
Jair Bolsonaro não está pedindo o retorno do voto por cédula de papel, mas sim que um recibo após cada voto seja impresso em uma urna eletrônica, para que os votos possam ser recontados manualmente. “Vamos criar o caos em um sistema que funciona muito bem”Luís Roberto Barroso, presidente do TSE.
O presidente brasileiro busca desacreditar o sistema de votação eletrônica para justificar sua possível derrota nas eleições presidenciais de outubro de 2022. Está em baixa histórica. O chefe de Estado está sofrendo com sua gestão desastrosa da crise do Covid-19: o Brasil tem quase 550.000 mortes pelo vírus. Nesse contexto, seu rival de esquerda, o ex-presidente Lula, pode derrotá-lo no próximo outono.
Este discurso nos lembra o de Donald Trump, que culpou esse sistema de votação durante as eleições presidenciais dos EUA em novembro de 2020. Presidente brasileiro, “que nunca escondeu sua desconfiança das instituições democráticas”Ele poderia ir mais longe, lembra Armel Anders. “Bolsonaro quer colocar risco de golpe em caso de derrotadecompor. Mas isso só será possível se os militares decidirem segui-lo. » Jair Bolsonaro já avisou: “Ou temos eleições para o Brasil, ou não haverá eleições.”
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