O governo francês reiterou que não vai negociar e que só concordará com o levantamento do veto ao acordo comercial entre a União Européia e o Mercosul se suas demandas forem aceitas. Estas referem-se, em particular, ao combate às alterações climáticas. Artigo porEurov.
A França não concederá as demandas que apresentamos em 18 de setembro.Franck Riester, o ministro francês do Comércio Exterior, tuitou após uma conversa com Augusto Santos Silva, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, cujo país detém a presidência da União Europeia nos primeiros seis meses deste ano.
Esses requisitos se referem a B. ‘Combate ao desmatamento’, O Implementação dos Acordos de Paris Sobre as mudanças climáticas e Conformidade com as regras europeias sobre produtos alimentares agrícolas.
Segundo fontes do governo de Frank Riester, o governo francês “Não apóia o projeto de acordo UE-Mercosul em seu estado atual.” Ele vai se dar “Tempo requerido” Até que suas demandas sejam atendidas.
Essas demandas são dirigidas especificamente ao Brasil e ao seu presidente, Jair Bolsonaro, embora o chanceler francês e seu ministério não as tenham mencionado explicitamente.
A política ambiental do governo brasileiro tem sofrido críticas internacionais e é um dos principais motivos para atrasar a aprovação final de um acordo comercial entre a União Européia e o bloco do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai).
As duas entidades demoraram 20 anos para concluir o acordo político anunciado em junho de 2019, mas ainda não foi ratificado pelos parlamentos dos 27 países da União Europeia, pelos parlamentos dos quatro países do Mercosul e pelo próprio Parlamento Europeu.
Conciliando interesses comerciais e ambientais
Um relatório independente sobre o projeto de solução UE-Mercosul foi apresentado em 18 de setembro, e o primeiro-ministro francês, Jean Castex, disse na época que era preciso pensar primeiro com os demais parceiros europeus e depois com os países do Mercosul.
“Este processo levará algum tempo.”Fontes do Ministério do Comércio Exterior disseram nesta quarta-feira, 3 de fevereiro. Eles acrescentaram que não haveria progresso enquanto “Nível de ambição” Definido por Jan Castex não será realizado “De forma confiável, sustentável e verificável”.
O objetivo é compatibilizar a política comercial com “Compromissos ambientais e climáticos” Tirada pela França.
Em documento submetido pelo governo francês ao Trade Policy Watch – formado por parlamentares, sindicatos profissionais, sindicatos e ONGs – e divulgado pela mídia francesa, alguns de seus requisitos são detalhados.
Estas incluem a entrada em vigor de uma iniciativa legislativa anunciada pela Comissão Europeia em Desmatamento importado, Restauração da moratória da lavoura açucareira na Amazônia, outra da soja, e retirada de algumas das reformas consideradas “prejudicial” Em relação às florestas, ou implementação de esforços adicionais contra o desmatamento.
Outros requisitos formulados pelo executivo francês: Criar um sistema no Mercosul – com a ajuda da União Europeia – que permita rastrear a origem dos produtos vegetais e animais, ou aplicação a produtos importados desta região da mesma região, padrões de produção em vigor na Europa em termos de saúde e ambiente.
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