Categories: Top News

as plataformas estão empenhadas em combater…

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luis Roberto Barroso, assinou nesta terça-feira um acordo com representantes de oito plataformas digitais para combater a desinformação nas redes sociais durante a eleição presidencial de outubro.

Informações falsas foram amplamente divulgadas em 2018, quando o presidente de extrema-direita Jair Bolsonaro foi eleito.

Durão Barroso, que no ano passado pediu a abertura de uma investigação contra o chefe de Estado por divulgar informações falsas questionando a confiabilidade das urnas eletrônicas, explicou que este acordo de cooperação visa “preservar o debate livre, mas respeitando certas regras”.

“Por isso vamos combater discursos de ódio (…), teorias da conspiração e ataques à democracia”, acrescentou, durante sessão do TSE transmitida ao vivo pelo Youtube.

Representantes do Twitter, TikTok, Facebook, WhatsApp, Google, Instagram, YouTube e Kwai assinaram o acordo, mas não o serviço de mensagens Telegram – no qual Bolsonaro está cada vez mais ativo – que não respondeu a pedidos do TSE, comunicado do tribunal serviço disse à AFP.

Os signatários comprometeram-se, nomeadamente, a garantir que qualquer utilizador possa denunciar conteúdos sensíveis, que poderão então ser excluídos pelas plataformas.

“As mensagens online tornaram-se um grande espaço público onde circulam muitas informações, opiniões e ideias (…) A nossa cooperação visa combater os abusos”, resumiu Durão Barroso.

O primeiro turno das eleições presidenciais no Brasil acontecerá em 2 de outubro, com um segundo turno em 30 de outubro, se necessário.

As pesquisas dão ao ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva o favorito contra Jair Bolsonaro.

Em 2018, este último esteve muito ativo nas redes sociais durante sua campanha. Alguns de seus apoiadores espalharam massivamente informações falsas sobre seus oponentes.

O próprio Bolsonaro está sendo investigado por divulgar informações falsas e plataformas como Twitter, Facebook e Youtube já excluíram algumas de suas postagens.

Última polêmica até hoje: um vídeo em que o presidente cita informações falsas estabelecendo uma ligação entre vacinas contra Covid e AIDS.

Nos últimos meses, Jair Bolsonaro tentou atrair o maior número possível de internautas para sua conta do Telegram, plataforma que se viu na mira da justiça brasileira por não se submeter a liminares para deletar informações falsas.

O presidente de extrema-direita disse no mês passado que uma possível proibição do Telegram pelo TSE seria um sinal de “covardia”.

Na semana passada, Durão Barroso admitiu em entrevista ao jornal O Globo que o tribunal eleitoral estava de fato considerando proibir o Telegram às vésperas das eleições.

Recent Posts

Brasil abre o baile para as crianças

Criar uma conta Habilite o JavaScript no seu navegador para acessar o cadastro em…

2 semanas ago

Escolhendo o relé térmico certo para a proteção ideal do motor

Os motores elétricos servem como a espinha dorsal das operações industriais, impulsionando uma infinidade de…

4 semanas ago

“Nenhum filme sozinho pode proteger os povos indígenas”

René Nader Misura e João Salaviza retratam incansavelmente a resistência Krahu no Nordeste do Brasil.…

1 mês ago

Usando excitações atômicas para medir a rotação do espaço-tempo

A taxa de excitação de átomos sob diferentes valores de ohm. Fonte: Arksif (2024). doi:…

2 meses ago

Samsung Electronics anuncia SDC24, marcando uma década de inovação aberta e destacando inovações em IA

Desenvolvedores, parceiros e clientes estão convidados a participar da Samsung Developer Conference 2024 pessoalmente ou…

2 meses ago

Kamala Harris na CNN: Entre a cautela e a admissão de fraqueza

essa noite, Kamala Harris finalmente dá sua primeira entrevista com Dana Bash na CNN. Mas…

2 meses ago