Para a maioria da população brasileira, a vida tem se tornado cada vez mais difícil. A inflação dos últimos meses, somada ao desemprego e à precariedade, transformou as atividades básicas do cotidiano de todos em verdadeiras lutas diárias pela sobrevivência.
Comer é o principal desafio. A alta de preços afetou quase todos os itens e produtos, como arroz, pão, café, cebola e cenoura, que em Fortaleza (Ceará no Nordeste) aumentou 334% em um ano. Consequentemente, para 38% dos desempregados, a quantidade de alimentos disponíveis em casa não era suficiente.
O custo de vida também piorou devido ao aumento dos preços dos combustíveis, botijões de gás de cozinha, tarifas de água e energia e transporte público. O recente reajuste de preços da Petrobras [19 % pour l’essence, 25 % pour le diesel]resultado da política de preços do governo, teve efeitos sobre alimentação e transporte, com impacto imediato em categorias como entregadores, motoristas dependentes de plataforma e caminhoneiros.
Diante da inflação e dos ataques de governos e corporações, a classe trabalhadora respondeu intensificando as greves em todo o país. No dia 1º de abril, deve começar uma nova greve nacional dos entregadores, após iniciativas em várias cidades, como Recife e Rio de Janeiro.
No momento, setores profissionais de todo o país estão em greve, como os trabalhadores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e do Banco Central, ao mesmo tempo em que o funcionalismo federal avança na mobilização unificada pelo aumento salarial, um assunto que também desperta lutas em várias cidades, como São José dos Campos (São Paulo).
O setor de educação tem estado na vanguarda das greves, com movimentos como o de Teresina, com mais de 50 dias de folga, em Belo Horizonte (MG) e no estado de Goiás. Essas lutas acompanham a demanda pela aplicação da lei de 2008, com suas modificações, sobre o salário-base do corpo docente.
No setor de transportes, caminhoneiros bloquearam o trânsito no estado do Maranhão, Teresina e Rio de Janeiro. Uma grande greve dos metroviários está ocorrendo atualmente em Belo Horizonte, contra a privatização do metrô.
Não é possível esperar medidas efetivas do governo ou do Congresso Nacional. Suas medidas, poucas e limitadas, visam criar condições favoráveis a Bolsonaro para a batalha eleitoral. Greves em todo o país mostram que a única solução é a mobilização, nossa capacidade de resistir e avançar. Neste momento, é preciso unificar as greves e as lutas que estão ocorrendo, buscando iniciativas comuns e também solidariedade diante da repressão e possíveis medidas de isolamento digital. Isso tem acontecido em vários lugares, como no Piauí, onde grevistas, servidores da educação pública e motoristas de ônibus fizeram uma ação unificada.
Além disso, todas essas greves e mobilizações devem se acumular e convergir no dia 9 de abril, data denominada pela campanha nacional “Fora Bolsonaro” como dia nacional de mobilização. “BOLSONARO NUNCA MAS! Contra o aumento dos preços dos combustíveis e da gasolina! Não à fome e ao desemprego! ». O desenvolvimento de uma forte jornada de lutas e paralisações é fundamental tanto para o sucesso das greves atuais quanto para avançar no confronto com o governo. Exemplos de vaias recentes de jovens e artistas mostram a crescente desaprovação do governo e a urgência de sua saída. No dia 9 de abril, vamos às ruas, contra a inflação, por uma Petrobras brasileira e para mostrar à maioria do povo que a culpa é de Bolsonaro.
Tradução Contra
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