No Brasil, a cidade de Belém, capital do estado do Pará, organizou funerais para proporcionar um enterro digno aos nove migrantes encontrados mortos no seu barco na costa norte da Amazónia brasileira.
Os falecidos foram sepultados em cerimônia secular organizada por ONGs, como a Agência das Nações Unidas para os Refugiados, a Cruz Vermelha e a Organização Internacional para as Migrações, com o apoio das forças da polícia, da marinha e da defesa civil brasileiras.
Nenhuma das vítimas foi identificada, mas documentos encontrados no barco indicavam que se tratava de migrantes malineses e mauritanos, e que teriam partido no dia 17 de janeiro.
O barco de aproximadamente 12 metros que os transportava continha 25 capas de chuva e 27 telemóveis, sugerindo que o número inicial de passageiros era significativamente superior.
Em 2021, pelo menos sete barcos do Noroeste da África foram encontrados no Caribe e no Brasil.
Todos carregavam cadáveres, como o barco encontrado no Pará.
As autoridades afirmaram que o método de sepultamento permitiria exumações subsequentes caso as famílias dos falecidos fossem encontradas e desejassem repatriar os corpos para os seus países de origem.
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