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Butantan afirma que a terceira e última fase de testes da CoronaVac já foi concluída e o resultado será enviado à Anvisa | São paulo

O Instituto Butantan anunciou nesta segunda-feira (21) que era terceira e última fase dos ensaios clínicos da vacina CoronaVac concluída, desenvolvido pelo instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

Por meio das redes sociais, o Butantan também anunciou nesta segunda-feira que “os resultados [da fase 3] será encaminhado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) “, e que,” em breve, estará pronta a primeira vacina brasileira contra a Covid-19 “.

Contudo, resultados da fase 3, que visa provar a eficácia da vacina como imunizante contra Covid-19, ainda não foi tornado público. A previsão do instituto é divulgar os resultados dos testes da fase 3 do CoronaVac nesta quarta-feira (23). Os resultados deveriam ter sido publicados no dia 15 de dezembro, mas foi adiado para 23.

“O estudo clínico foi concluído com mais de 13 mil participantes e os dados foram submetidos a análises que envolvem a decisão final e apresentação dos dados pelo comitê internacional. Isso vai acontecer no dia 23, a data é mantida”, disse Dimas Covas , diretor do Butantan, nesta segunda-feira.

De acordo com o governo, A fase 3 do teste CoronaVac no Brasil registra pelo menos 170 voluntários contaminados. O estudo conclusivo medirá a taxa de eficácia do imunizador comparando quantos caos confirmados ocorreram nos voluntários que receberam o placebo e quantos naqueles que receberam a vacina. O índice mínimo de eficácia recomendado pela Anvisa é de 50%.

Na última quarta-feira (16), o governo federal incluiu CoronaVac no plano nacional de vacinação. No entanto, o governo de São Paulo diz que aguarda o Ministério da Saúde formalizar a intenção de compra das doses.

2 de 2 Imagem com seringas e frasco para vacina contra Covid-19 – Foto: André Melo Andrade / Immagini / Estadão Conteúdo

Imagem com seringas e frasco para vacina contra Covid-19 – Foto: André Melo Andrade / Immagini / Estadão Conteúdo

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (21) a compra de mais de 100 milhões de seringas e agulhas para aplicação da vacina CoronaVac. Doria também guardou a previsão de início da vacinação contra coronavírus no estado no dia 25 de janeiro.

“Estamos ampliando o estoque para ter certeza, com a convicção, de que não faltará nenhum insumo para o sistema médico do estado de São Paulo atender a população em vacinação, que começa, repito, no dia 25 de janeiro aqui no estado de São Paulo Paulo “, disse o governador em entrevista coletiva no início da tarde.

Na semana passada, quando as negociações começaram, o governo disse que 50 milhões seriam destinados à vacinação contra o Covi-19 e os outros 50 milhões para outras vacinas o calendário regular. O G1 questionou o secretário estadual de Saúde e aguarda retorno.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, nos primeiros pregões, abertos na última sexta-feira (18), foram adquiridos 2 milhões dos insumos. Ao todo, serão realizados 27 leilões de aquisição de materiais. As empresas vencedoras terão condições de entregar os insumos até julho, de acordo com a definição de cada licitação.

O governo do estado já tem 11 milhões de seringas e agulhas reservadas para o início da vacinação contra a Covid-19 em São Paulo.

São Paulo deve receber mais 5 milhões de doses da vacina CoronaVac

Na próxima quinta-feira (24), o governo de São Paulo receberá novos lotes da matéria-prima da CoronaVac.

“A matéria-prima para 5,5 milhões de doses chegará em mais um vôo da Sinovac, em Pequim, representando o maior lote de vacinas já desembarcado no Brasil e também no continente latino-americano”, disse Doria.

Atualmente, o governo de São Paulo já possui 3,1 milhões de doses armazenadas no Instituto Butantan.

Ainda de acordo com o governo paulista, outros dois carregamentos devem chegar até o final de dezembro, com 400 mil doses no dia 28 e 1,6 milhão no dia 30.

“Com isso, São Paulo terá, este ano, 10, 8 milhões de doses da vacina Butantan, a vacina contra a Covid-19, em solo brasileiro”, disse Doria.

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