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COVID-19 no Brasil: a 2ª dose indisponível em muitas cidades

RIO DE JANEIRO | Em sete capitais de estados brasileiros, incluindo grandes metrópoles como Belo Horizonte ou Porto Alegre, as injeções da segunda dose da vacina chinesa CoronaVac foram suspensas por falta de doses.

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Segundo a contagem do site de informações G1, Aracaju, Recife (nordeste), Belém, Porto Velho (norte) e Campo Grande (centro-oeste) também estão nessa situação, devido à falta de doses desse soro. , o mais utilizado no Brasil hoje, com 77% das injeções.

No Rio de Janeiro, a prefeitura havia suspendido inicialmente por 10 dias a vacinação para a segunda dose do CoronaVac no sábado, antes de decidir no dia seguinte escaloná-la por faixas etárias, a partir dos maiores de 70 anos, a partir desta segunda-feira.

Já os menores de 60 anos que receberam a primeira dose de 10 a 17 de abril, principalmente cuidadores, terão que esperar até 17 de maio para a segunda, 30 a 40 dias depois, enquanto o intervalo recomendado é de 28 dias.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, mais da metade das capitais não possui as reservas necessárias para que a segunda dose seja atempada à disposição de todos.

E dados da Confederação Nacional dos Municípios mostraram que 30% dos municípios brasileiros ficaram sem estoque para a segunda dose na semana passada.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu neste domingo que o problema se deve a uma decisão equivocada de seu antecessor, o general Eduardo Pazuello, que deixou o cargo em meados de março.

Em fevereiro, este último recomendou que estados e municípios sacassem os estoques reservados para a segunda dose para acelerar o ritmo de vacinação.

Ele contava com novas entregas que acabaram atrasando, principalmente por causa das dificuldades de importação dos princípios ativos necessários à fabricação das vacinas.

Na sexta-feira, o Instituto Butantan de São Paulo, responsável por essa fabricação, anunciou a entrega antecipada de 600 mil doses.

Mas apenas 42 milhões das 46 milhões de doses inicialmente planejadas até o final de abril foram entregues dentro desses prazos.

O Brasil tem mais de 407 mil mortes por coronavírus, a segunda pior taxa de mortalidade do mundo, e a vacinação começou tarde, em meados de janeiro, um mês depois dos Estados Unidos, da maioria dos países europeus e de países vizinhos como a ‘Argentina.

A outra vacina em uso atualmente é a Astrazenaca, e a vacina da Pfizer começou a ser distribuída na segunda-feira, após a chegada de um milhão de doses na última quinta-feira.

Apesar da falta de doses que atualmente retarda a vacinação, o ministro Queiroga garantiu na última sexta-feira, durante videoconferência na Organização Mundial da Saúde (OMS), que todos os brasileiros seriam vacinados até o final do ano.

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