Enquanto o Brasil se prepara para enfrentar o Chile nas quartas-de-final da Copa América, a Federação Brasileira (CFB) está sendo processada por homofobia. A associação de defesa dos direitos LGBT entrou com uma ação contra o CFB, acusando-o de não ter a camisa 24 na seleção, enquanto o número 24 é frequentemente associado à comunidade homossexual no Brasil.
O juiz do Rio de Janeiro Ricardo Cyfer deu à Federação 48 horas para explicar por que ela não atribuiu o número 24 a nenhum dos 24 jogadores da Seleção que participaram da edição de 2021 da Copa América. Torneio para o qual a Conmebol autorizou cada seleção a registrar até 28 jogadores (contra 23 normalmente).
O Brasil é o único dos dez participantes do torneio a não ter o número 24 no ranking, com o meio-campista do Aston Villa, Douglas Luiz, tendo herdado o número 25.
O juiz instou a CBF a explicar se essa decisão foi deliberada, a esclarecer quem era o responsável pela escolha dos números e se as autoridades tinham diretrizes sobre o registro dos números dos jogadores. De acordo com a Reuters, a CBF não fez comentários até o momento.
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