Esta é a primeira vez que a floresta brasileira poderia ter prescindido. Pela primeira vez, o desmatamento na região do Cerrado no Brasil, uma savana conhecida por sua biodiversidade que representa 22% da superfície do país, foi maior que o da Amazônia. É o que mostra o relatório anual do coletivo de ONGs e universidades brasileiras MapaBiomas publicado nesta terça-feira, 28 de maio.
Assim, segundo o estudo, nesta região localizada no sudeste da Amazônia, mais de 1,11 milhão de hectares foram destruídos em 2023, ou 68% a mais que no ano passado. Essas perdas representam quase dois terços do desmatamento sofrido por todo o Brasil e aproximadamente 2,4 vezes a destruição registrada na Amazônia, aponta o relatório. No ano passado, foram desmatados 454,3 mil hectares na Amazônia, 62,2% menos que em 2022.
Esta é a primeira vez que o desmatamento no Cerrado, que abrange 11 estados do centro e nordeste do Brasil, é maior do que o da Amazônia desde que a plataforma colaborativa Mapbiomas começou a compilá-los em 2019. dados de vários sistemas de mapeamento por satélite. “A face do desmatamento está mudando no Brasil, concentrando-se nos biomas [zone géographique qui partage un climat, une faune et une flore similaires, ndlr] dominado por savanas e pastagens, e diminuindo em áreas de selva”, garante Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas. Mas em qualquer caso, “quase todo o desmatamento no país (97%) é impulsionado pela expansão agrícola”sublinhou MapBiomas.
Segundo dados do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), mais de 93% das destruições “apresentaram pelo menos um indício de ilegalidade ou irregularidade”. De forma mais geral, o desmatamento no Brasil diminuiu em 2023 pela primeira vez em quatro anos, uma queda de 11,6% em relação ao ano anterior.
A destruição da vegetação nativa neste imenso país tem consequências cada vez mais óbvias, como as históricas enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul (sul) no início deste mês, matando pelo menos 170 pessoas. e forçando cerca de 600 mil pessoas a deixarem suas casas.
Este relatório é, portanto, uma notícia agridoce para o presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva, que se apresenta como um defensor da luta contra as mudanças climáticas e prometeu erradicar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030. antecessor Jair Bolsonaro, marcando uma ruptura clara com seu antecessor. Em quatro anos à frente do maior país da América do Sul, Bolsonaro desmantelou políticas públicas de proteção à Amazônia, em benefício do comércio de produtos agrícolas e da mineração.
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