À medida que o governo brasileiro se prepara para anunciar o (fraco) regresso ao crescimento da economia do país, parece mais fraco do que nunca, uma vez que as dúvidas em torno do presidente interino – Michel Temer – são fortes. A ponto de considerar um novo impeachment do chefe de Estado brasileiro, um ano depois do impeachment de Dilma Rousseff?
Nesta quinta-feira, o aumento de 0,9% do PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2017 em relação ao trimestre anterior será confirmado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este anúncio será significativo, pois será o primeiro resultado positivo para a maior economia da América do Sul desde o início da grave crise que a atingiu em 2014. Só no ano fiscal de 2016, o PIB do Brasil registou uma contracção de cerca de 3,6%. Notícias que também constituem uma grande lufada de ar fresco para Michel Temer – presidente interino do país desde então Dilma Rousseff sofreu impeachment em agosto de 2016 – Que deverá enfrentar uma grande crise política ligada às acusações de corrupção contra ele. Este último foi rápido em declarar, antes mesmo do anúncio do IBGE: “Estamos deixando para trás a recessão mais forte da história brasileira”. Anunciou também a criação de um fundo de investimento com a China no valor de cerca de vinte mil milhões de dólares.
Contudo, o anúncio de Temer de que a era da estagnação acabou deve ser encarado com cautela. A crise do gigante brasileiro deve-se sobretudo à queda dos investimentos, além da queda dos preços de alguns produtos vitais para a sua economia (petróleo, soja, metais e carne). Sem falar que o declínio das importações para a China afectou particularmente Brasília, na medida em que Pequim é o seu principal parceiro económico. A combinação destes factores teve efeitos desastrosos: além da recessão, as taxas de desemprego aumentaram para 13,6% da população activa – ou 14 milhões de pessoas, e a desigualdade social – já particularmente forte – aumentou. O real brasileiro perdeu metade do seu valor em relação ao dólar. Esta situação pôs um fim terrível às ambições internacionais do Brasil, uma vez que este último impôs a si próprio um tratamento de austeridade sem precedentes, congelando os seus gastos públicos durante os próximos vinte anos e reduzindo o seu orçamento de defesa para metade. O problema é quando conhecemos as ambições deste país na região e o seu desejo de obter um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas…
Embora a situação económica esteja a melhorar ligeiramente, a corrupção do sistema político brasileiro irá provavelmente travar este movimento, limitando os planos de investimento no país. Embora as próximas eleições presidenciais só se realizem em 2018, o horizonte político é mais do que incerto Mas as recentes eleições municipais foram a favor do governo. Talvez devêssemos fechar o Arco Tamer o mais rápido possível para que o Brasil embarque em um novo ciclo. Porque fora do Brasil, É todo o continente da América do Sul que precisa de recuperar uma certa estabilidade.
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