A versão restaurada em 4K distribuída pela Capricci do filme será lançada nos cinemas esta semana O deus negro e o diabo loiro Por Glauber Rocha. O Festival Três Continentes dedicou uma retrospectiva completa ao diretor brasileiro em 2000, durante sua 22ª edição.
Concluído em 1964, o filme foi exibido no Festival de Cannes daquele mesmo ano e sua versão restaurada foi selecionada para competição no Cannes Classics em 2022.
Nas planícies áridas do Sertão, dois agricultores brasileiros, atingidos pela pobreza, cometem assassinatos para ganhar a vida antes de fugirem. Baseiam-se em dois personagens violentos e místicos, simbolizando a revolução: Sebastião, a encarnação de Deus, e Corisco, a encarnação de Satanás.
“O Cinema Novo existe, é uma resposta criativa, uma prática ativa num país rico em possibilidades e ambiguidades.” Glauber Rocha, positivo1968
– Glauber Rocha, positivo1968
Nascido em 1939 na região da Bahia, leste do Brasil, Glauber Rocha desenvolveu desde muito cedo sua paixão pelo cinema e tornou-se crítico de uma rádio local aos treze anos. Em 1956, fundou a cooperativa “Yamanga” com um grupo de jovens diretores, reivindicando um cinema próximo do povo baiano e de seus problemas. No ano seguinte, realizou seu primeiro curta-metragem formal, influenciado pela arte concreta. Em 1960 produziu e dirigiu seu primeiro longa-metragem ParaventoEstabeleceu-se em sua região natal e foi selecionado para participar da Quinzaine des Cinéastes em 1962. Receberia a visita de François Truffaut, que estava em viagem ao Brasil, durante a libertação. Ao mesmo tempo, Roscha tornou-se um pilar do movimento emergente “Cinema Nouveau”, um cinema popular num país cheio de desigualdades sociais que se inspirou no neo-realismo italiano e na Nouvelle Vague francesa. Em 1964, O deus negro e o diabo loiro É exibido no Festival de Cinema de Cannes onde um golpe militar estabelece uma ditadura no Brasil. Rocha permanece na Europa e dá ao Cinema Novo o seu enquadramento teórico e político ao publicar o seu manifesto Estética da fome. com A terra está em êxtase, O Leopardo de Ouro no Festival de Locarno de 1967, mostra um golpe sendo encenado em um país sul-americano fictício e sendo censurado no Brasil por abuso e sabotagem. Produzido em 1969 Antonio das Morteso alegórico caçador de recompensas que apareceu anteriormente em O deus negro e o diabo loiroQue ganhou o prêmio de Melhor Diretor no Festival de Cinema de Cannes. Rocha dedicará este prêmio a Luchino Visconti, presidente do júri daquele ano. No exílio, Rocha rodou seus próximos filmes fora do Brasil, incluindo… O leão de sete cabeças (1970) em Brazavile, Cabeças decepadas (1970) na então Catalunha Claro (1975) em Roma. Idade da TerraSeu último filme dividiu a crítica no Festival de Cinema de Veneza de 1980 devido à sua estética experimental, que Antonioni descreveu como “uma verdadeira lição de cinema moderno”. Glauber Rocha morreu repentinamente em 1981, de pneumonia. Ele foi enterrado no Parque Lag, local das filmagens A terra está em êxtase. (Caprichos)
O Deus Negro e o Diabo Loiro de Glauber Rocha
Brasil, 1964, narrativa, preto e branco, 125 minutos
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